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Técnico da Alemanha diz que cantos nazistas envergonham país

Joachim Low desabafou em entrevista coletiva e defendeu ‘punições mais severas’ para casos como esses, em defesa de país ‘tolerante e aberto’

O técnico da seleção da Alemanha, Joachim Löw, classificou, em entrevista coletiva neste domingo, como vergonhosos para o país os cantos nazistas entoados por extremistas durante a vitória por 2 a 1 da equipe contra a República Checa. A partida, válida pela sétima rodada das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2018, aconteceu na casa dos adversários, em Praga.

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“Não queremos hooligans como esses. Nós não somos a seleção nacional dessas pessoas e elas não são nossas fãs. É absolutamente terrível. Acredito que hooligans deveriam receber punições mais severas. Estou indignado com o que aconteceu e irritado por os chamados ‘fãs’ usarem o palco de um jogo de futebol internacional para envergonhar nosso país. Como equipe, queremos defender valores particulares para uma Alemanha tolerante e aberta”, desabafou o técnico alemão.

Joachim Löw revelou que só tomou conhecimento das manifestações radicais quando estava no vestiário, pois estava focado na partida. Se estivessem em território alemão, os radicais teriam cometido crime, uma vez que o país onde se originou o nazismo proíbe expressões públicas de sua defesa.

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O treinador alemão também criticou duramente as ofensas direcionadas ao atacante Timo Werner, de 21 anos, proferidas pelo mesmo grupo de torcedores – o jogador atua no RB Leipzig, time que desperta reações por ser propriedade de uma empresa de bebidas. “Os insultos contra Timo não são justos nem agradáveis. São inconfortáveis e injustos”.

Eliminatórias

O técnico da Seleção da Alemanha – que lidera o Grupo C do qualificatório europeu para o Mundial com 21 pontos, cinco à frente da Irlanda do Norte, a segunda colocada – prevê dificuldades no duelo contra a Noruega, nesta segunda-feira, às 15h45 (de Brasília), em Stuttgart, pela oitava rodada do torneio. Joachim Löw fez elogios ao colega Lars Lagerbäck, treinador rival, e à experiência do time norueguês.

“Ele é incrivelmente experiente e um treinador que pode mudar a forma (de jogar) de uma equipe. Sei como eles podem jogar e quais formações terão que escolher. Não queremos nos adaptar à Noruega. As questões-chave são: o que queremos fazer, quais desafios teremos que superar, o que teremos que fazer melhor do que fizemos contra a República Checa? Se nos prepararmos para fazer isto, então teremos chances de dominar”, projetou Joachim Löw.

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(Com Estadão Conteúdo)

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