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Sueco que enfrentou o Brasil em duas Copas morre aos 46

Klas Ingesson, meia da seleção da Suécia em 1990 e 1994, foi vítima de câncer

Publicado por: Da Redação em 29/10/2014 às 09:03 - Atualizado em 06/10/2021 às 11:30
Sueco que enfrentou o Brasil em duas Copas morre aos 46
O sueco Klas Ingesson (à esq.) disputa lance com o brasileiro Dunga na semifinal da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos

O técnico e ex-jogador Klas Ingesson, que defendeu a Suécia em duas Copas do Mundo e foi um ídolo do futebol de seu país, morreu nesta quarta-feira, em decorrência de um tipo incurável de câncer. Ele tinha 46 anos. Em sua carreira de atleta, Ingesson era um bom meio-campista, que enfrentou o Brasil em três partidas nos dois Mundiais que disputou. Ele atuou por Gotemburgo, Mechelen (Bélgica), PSV (Holanda), Sheffield Wednesday (Inglaterra), Olympique de Marselha (França) e pelos italianos Bari, Bologna e Lecce. Em 2009, Ingesson foi diagnosticado com mieloma múltiplo, um câncer das células plasmáticas da medula óssea. Ainda assim, trabalhava como técnico de um clube sueco, o Elfsborg.

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Klas Ingesson no comando do Elfsborg
Klas Ingesson no comando do Elfsborg VEJA

Ingesson disputou 57 partidas pela seleção sueca, três delas contra o Brasil. Na primeira, na Copa da Itália-1990, a seleção brasileira venceu por 2 a 1 em partida da primeira fase. O meia atuou durante os 90 minutos e vestiu a camisa 10. Já na Copa de 1994, nos Estados Unidos, Ingesson ajudou sua seleção a empatar em 1 a 1 com o Brasil na rodada final da primeira fase. Mais adiante, na semifinal daquele torneio, participou do duelo decidido por um gol de cabeça de Romário, 1 a 0. Ingesson também participou da decisão de terceiro lugar, em que a Suécia goleou a Bulgária por 4 a 0 e garantiu uma medalha de bronze. No intervalo entre as duas Copas, ainda jogou a Eurocopa de 1992, em que a Suécia foi semifinalista.

Em seus últimos meses de vida, Ingesson foi destaque do Campeonato Sueco após aceitar a oferta do Elfsborg, clube que dirigiu apesar do estado de saúde deteriorado. Ele precisou recorrer a um andador em suas primeiras partidas no comando da equipe. Em seguida, depois de sofrer fraturas provocadas por quedas, acabou dirigindo o time sentado em uma cadeira de rodas. No último domingo, já sem poder contar com Ingesson no banco, em um confronto válido pela última rodada do Campeonato Sueco, todos os jogadores do Elfsborg usaram camisas em homenagem ao treinador, que nesta quarta também seria homenageado com um minuto de silêncio no estádio do clube.

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(Com Estadão Conteúdo)

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