Para além do belo futebol nos gramados, a alegria que tomou conta do país talvez seja o único legado incontestável do torneio
Soft power, ou poder suave, é o termo usado na diplomacia para definir a competência de um país para conseguir o que deseja por meio de sua cultura e de sua imagem, de sorrisos e paciência, em oposição a balas e canhões. O conceito foi delineado nos anos 1990 pelo cientista político americano Joseph Nye. O Brasil da Copa é hoje o mais interessante laboratório do soft power do mundo. Para além do belo futebol nos gramados, a alegria que tomou conta do país talvez seja o único legado incontestável do torneio. Não é algo concreto, não há como medi-lo em cifras, não se vende na bolsa de valores, mas é inegável. Diz Stefan Szymanski, coautor do livro Soccernomics, detalhada avaliação dos quase inexistentes impactos econômicos positivos de grandes eventos esportivos: “A melhor razão de todas para sediar a Copa do Mundo é a felicidade nacional”.
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