Na Copa, Van Gaal fica no cargo. Depois, vem Hiddink – e, em 2018, Danny Blind
Se os cartolas brasileiros recorrem ao chavão “futebol é resultado” para explicar as trocas constantes de treinadores, os dirigentes da Holanda apostam justamente no contrário – e, mesmo sem saber qual será o desempenho da equipe no futuro, eles já escalam os técnicos que deverão comandar a seleção nacional nas próximas três grandes competições internacionais. O atual treinador é Louis Van Gaal, que já passou por Ajax, Barcelona e Bayern de Munique. Ele já tinha anunciado que deixaria o cargo depois de disputar a Copa do Mundo no Brasil. Nesta sexta, a Federação de Futebol da Holanda (KNVB) confirmou o nome de seu substituto, Guus Hiddink, de 67 anos, que já levou a seleção à semifinal do Mundial em 1998, quando a equipe laranja foi eliminada pelo Brasil, nos pênaltis.
Leia também:
Espanha x Holanda, nova rivalidade nas Copas do Mundo
Holanda e Itália apresentam novas camisas para o Mundial
Hiddink chegou a outra semifinal de Copa, em 2002, à frente da Coreia do Sul, e treinou também as seleções da Rússia, Turquia e Austrália, além de clubes como Real Madrid, PSV e Chelsea. Mas a federação não pretende aproveitar a experiência do técnico em Copas: ele ficará no cargo apenas até a Eurocopa da França, em 2016. Em seguida, passa o bastão a Danny Blind, de 52 anos, ex-zagueiro do Ajax e da própria seleção, que deverá comandar a equipe nacional até a Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Hiddink deverá preparar a sucessão, já que Blind será um de seus auxilares técnicos quando o novo ciclo da seleção começar, logo após o Mundial do Brasil. Já está definido também que outro ex-jogador, Ruud van Nistelrooy, que brilhou por PSV, Manchester United e Real Madrid, trabalhará como auxiliar de Hiddink. Na Copa, a Holanda, atual vice-campeã mundial, está no Grupo B, ao lado de Espanha, Chile e Austrália.