O ex-atacante do Santos afirmou que é ‘pobre’ e não poder arcar com as despesas do processo contra o time, mesmo com salário de 650.000 reais mensais
Leandro Damião, ex-jogador do Santos, que está incluído no grupo de jogadores que processam o time por atraso nos salários, pode ser investigado pela polícia federal pelo crime de falsidade ideológica a pedido do advogado de defesa do time santista, Marcello Vaz. O atacante, emprestado ao Cruzeiro, anexou ao processo uma declaração de pobreza, afirmando que não pode bancar os custos do processo sem os pagamentos atrasados, mesmo que receba o maior salário do time, de 650.000 reais por mês.
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“Pela lei, só é pobre quem ganha até três salários mínimos. Ele mesmo juntou ao processo o contrato de 650.000 mensais, e três páginas depois inclui um atestado de pobreza? Vamos oficiar a Polícia Federal para apuração de crime de falsidade ideológica”, afirmou Vaz. O Santos tem até segunda-feira para apresentar sua justificativa para o atraso no pagamento de salários. Além de Leandro Damião, Arouca, Aranha, Mena, Felipe, Renê Junior e Matheus Índio também acionaram a Justiça.
Os advogados de Leandro Damião pedem uma rescisão de contrato de 33 milhões de reais pelos salários de outubro, novembro e dezembro, bonificações e 13.º salário e direitos de imagem, argumentando que o direito de imagem, fatia mais significativa da remuneração, teria de ser incluída na indenização.
(Com Estadão Conteúdo)