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Ronaldinho relembra gol histórico: ‘Não era para a bola ir lá’

Ex-jogador confessou que não mirou o ângulo no gol contra a Inglaterra na Copa de 2002, mas garantiu que intenção era chutar no gol

Mais de quinze anos se passaram desde que a bola viajou e foi parar no ângulo do goleiro David Seaman, da Inglaterra, na vitória por 2 a 1 da seleção brasileira, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2002, e muitos ainda se perguntam: Ronaldinho Gaúcho realmente quis chutar ou errou um cruzamento? O meio-campista passou a carreira toda dizendo que o gol histórico foi intencional, mas neste domingo fez uma revelação: admitiu que a bola não entrou no local desejado.

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“Chutei, mas não era para ir onde foi. Mas graças a Deus foi. Era para ir no primeiro pau, mas pegou a curva e enganei ele (Seaman). A intenção era de chutar no gol, mas não ali”, afirmou Ronaldinho em entrevista ao programa Resenha, da ESPN Brasil. 

Ronaldinho foi o grande nome daquela partida. Deu uma assistência para Rivaldo e marcou o gol da vitória, pouco antes de ser expulso, no início da segunda etapa. Ele contou que não assistiu ao restante do jogo e só teve a confirmação da vitória na sala dos exames antidoping. “Fui sorteado para o doping, e já me levaram direto para a salinha. Só soube do resultado depois, quando encontrei o doutor. Fiquei aliviado, imagina se somos eliminados por causa da minha expulsão?.”

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Seleção não sabia de gol de ouro em 2000

Em outra declaração surpreendente, Ronaldinho afirmou que os jogadores da seleção brasileira não conheciam o regulamento das Olimpíadas de Sidney-2000. Após levar o gol que classificou Camarões na prorrogação (valia a regra a do chamado “gol de ouro” ou “morte súbita”).

“A gente saiu das Olimpíadas sem saber. Tinha o negócio de ‘golden goal’, mas ninguém avisou a gente”. Ao perceber a surpresa dos apresentadores, Ronaldinho riu. “Ah, já caguetei mesmo… foi isso. Pensamos: pega a bola lá e vamos de novo (buscar o empate).” O treinador da equipe, eliminada nas quartas de final por Camarões, era Vanderlei Luxemburgo, que foi demitido após a derrota.

 

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