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Renato Paiva assume Botafogo em clima de decepção

Após diversas negativas, Glorioso optou por experiente treinador português. Textor desdenhou de perda de 'Copas de marketing'

O Botafogo rodou o mercado e só na última quinta-feira, 27, acertou a contratação do novo treinador para a temporada. O português Renato Paiva, de 54 anos, é quem comandará o atual campeão da Libertadores e do Brasileirão em um inegável clima de decepção pelas contratações que não deram certo. Para piorar, John Textor, dono da SAF do Glorioso, desdenhou dos revezes na Supercopa do Brasil e por último na Recopa Sul-Americana.

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“A temporada começa agora. Lembre-se: nós também construímos esse time no início da temporada em 2024 e ganhamos o título (Libertadores e Brasileiro). Estou sempre trabalhando, estamos sempre crescendo, não ligo para essas copas de marketing”, disse Textor, em entrevista à ESPN.

Desde quando Artur Jorge deixou o Glorioso e migrou para o Al-Rayyan, do Catar, no início do ano, Textor e a diretoria buscavam um treinador. André Jardine (América-MEX), Paulo Fonseca (Lyon), Tite (sem clube) e Hernan Crespo (sem clube) foram alguns dos nomes mencionados até então.

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Paiva chegou a fazer categorias de base no Vitória de Setúbal, mas não se tornou jogador profissional. A imprensa portuguesa explica que os pais quiseram que o filho seguisse no caminho dos estudos. Em 2004, comandou as categorias de base do Benfica até ser promovido para o time B quase 15 anos depois.

O treinador trabalhou com Ederson, Renato Sanches, Rúben Dias, João Félix, Bernardo Silva, João Cancelo entre outros nomes hoje conhecidos do futebol português. Por isso, desenvolver novos talentos é uma das habilidades do novo professor.

Mas Paiva logo atravessou o oceano Atlântico e treinou o Independiente del Valle-EQU, León-MEX, Bahia e, mais recentemente, estava no Toluca-MEX. No Brasil, conquistou o Baiano de 2023 com um estilo de jogo ofensivo e baseado na posse de bola.

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As formações táticas podem variar do 4-4-2 ao 4-2-3-1, com pontas rápidos pelos lados do campo.

“Se queremos jogar rápido, a velocidade precisa ser estruturada, com jogadores que entendem suas posições, que sabem onde os companheiros estão. Sentir a posição é tudo, saber onde os companheiros estão não leva tempo para tomar decisões, a bola move mais rápido. Inteligente, técnico e rápido. Isso que eu gosto nesse treinador. Eu também gosto que ele passou 15 anos na base. Teve várias oportunidades de subir e não quis”, completou Textor.

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