O Brasil não deu muita sorte no sorteio de definição de seu adversário nos playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis, realizado nesta terça-feira, e vai enfrentar a Espanha, em casa. Para dificultar a situação da equipe comandada pelo capitão João Zwetsch, o líder do ranking da ATP, Rafael Nadal, se colocou à disposição dos espanhóis para participar do confronto entre 12 e 14 de setembro. “Se não acontecer algo de estranho, estarei no Brasil. Se me quiserem, claro”, disse Nadal, em tom de brincadeira. O capitão da equipe espanhola é o ex-número 1 do ranking Carlos Moya.
Apesar de favorito, Nadal pediu cautela na partida contra o Brasil e disse que espera por jogos difíceis. “Os brasileiros são bons jogadores, será uma eliminatória complicada. Temos de esperar para saber em qual superfície jogaremos. Jogar fora de casa nunca é bom, sempre é preciso sofrer para ganhar. O público empurrará os jogadores. Mas estive lá três vezes e sempre fui bem recebido.”
1/35 Nadal e Ronaldo, no Rio de Janeiro, agora parceiros (Reprodução/Facebook/VEJA)
2/35 Espanhol Rafael Nadal, líder do ranking, confirmou presença no Rio de Janeiro no ATP 500 (AFP/VEJA)
3/35 Rafael Nadal supera Roger Federer e conquista o Masters de Roma (Alessandro Bianchi/Reuters/VEJA)
4/35 Rafael Nadal supera Roger Federer e conquista o Masters de Roma (Clive Brunskill/Getty Images/VEJA)
5/35 Rafael Nadal supera Roger Federer e conquista o Masters de Roma (Clive Mason/Getty Images/VEJA)
6/35 Rafael Nadal supera Roger Federer e conquista o Masters de Roma (Tony Gentile/Reuters/VEJA)
7/35 Rafael Nadal comemora vitória sobre Ernests Gulbis no torneio de Indian Wells, nos EUA (Frederic J. Brown/VEJA)
8/35 O espanhol Rafael Nadal comemora a vitória sobre o argentino Juan Martín del Potro no torneio de Indian Wells (Frederic J. Brown/AFP/AFP)
9/35 Nadal durante a semifinal do Aberto Mexicano de Tênis, contra Almagro, em Acapulco (José Mendez/EFE/VEJA)
10/35 Nadal bate Nalbandian e é bicampeão do Brasil Open (Eduardo Biermann/VEJA)
11/35 Nadal durante final do Brasil Open, no Ginásio do Ibirapuera (Eduardo Biermann/VEJA)
12/35 Nadal distribui autógrafos no Ginásio do Ibirapuera (Eduardo Biermann/VEJA)
13/35 Rafael Nadal em ação no torneio de Viña del Mar, no Chile (Martin Bernetti/AFP/VEJA)
14/35 O tenista espanhol Rafael Nadal: fora do Austrália Open 2013 (Robert Marquardt/Getty Images/VEJA)
15/35 Rafael Nadal, durante coletiva de imprensa em Junho de 2012 (Neil Tingle/AFP/VEJA)
16/35 O tenista espanhol Rafael Nadal: fora do Austrália Open 2013 (Clive Rose/Getty Images/VEJA)
17/35 Rafael Nadal na primeira rodada do torneio de tênis de Wimbledon contra o brasileiro Thomaz Bellucci (Glyn Kirk/AFP/VEJA)
18/35 Rafael Nadal e seu sétimo troféu de Roland Garros, que conquistou em Paris (Mike Hewitt/Getty/VEJA)
19/35 Thomaz Bellucci enfrenta Rafael Nadal em partida válida pelo tradicional Torneio de Wimbledon, Inglaterra (Clive Brunskill/Getty Images/VEJA)
20/35 O espanhol Rafael Nadal venceu o sérvio Novak Djokovic e conquistou pela sétima vez o torneio de Roland Garros (Gonzalo Fuentes/Reuters/VEJA)
21/35 Rafael Nadal enfrentará David Ferrer na próxima rodada do Masters 1000 de Roma (Julian Finney/Getty/VEJA)
22/35 O espanhol Rafael Nadal com o ouro conquistado em Pequim-2008 (Clive Brunskill/Getty Images/VEJA)
23/35 Rafael Nadal leva vantagem nos confrontos contra Roger Federer (Matthew Stockman / AFP/VEJA)
24/35 Tenista Rafael Nadal carregará a bandeira da Espanha na Olimpíada de Londres (Quinn Rooney/Getty/VEJA)
25/35 O espanhol Rafael Nadal comemora a vitória do quarto set, durante a final masculina do Aberto de Tênis da Austrália – 29/01/2012 (Tim Wimbourne/Reuters/VEJA)
26/35 Rafael Nadal venceu o argentino Juan Monaco na final da Copa Davis (Jasper Juinen/Getty/VEJA)
27/35 O espanhol Rafael Nadal durante partida com o seu compatriota Guillermo Garcia-Lopez, válida pela segunda rodada do ATP 1000 de Xangai, na China (Goh Chai Hin/AFP/VEJA)
28/35 Rafael Nadal: espanhol venceu Novak Djokovic na final do Aberto dos Estados Unidos 2010 (Clive Brunskill/Getty Images/VEJA)
29/35 Rafael Nadal lamenta a derrota para Novak Djokovic na final do torneio de tênis de Wimbledon , Londres (Carl de Souza/AFP/VEJA)
30/35 Rafael Nadal comemora a conquista do torneio de Roland Garros, em Paris (Patrick Kovarik/AFP/VEJA)
31/35 O espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer antes do jogo da final de Roland Garros, em Paris (Matthew Stockman/GettyImages/VEJA)
32/35 Com 12.870 pontos, Rafael Nadal segue líder do ranking da ATP (Julian Finney/Getty/VEJA)
33/35 É a segunda vez que o espanhol Rafael Nadal recebe o Prêmio Laurens, considerado o "Oscar do Esporte" (Ian Walton/Getty/VEJA)
34/35 O tenista espanhol Rafael Nadal foi desclassificado nas quartas de final no Aberto da Austrália em Melbourne (Joe Castro/EFE/VEJA)
35/35 Rafael Nadal em Wimbledon (VEJA.com/VEJA)
Nadal e David Ferrer não defenderam a Espanha na disputa contra a Alemanha, pela primeira rodada da Davis. Ambos pediram dispensa para se recuperarem fisicamente após o Aberto da Austrália. Sem os principais atletas, os espanhóis foram derrotados por 4 a 1 em Frankfurt, na Alemanha. Nadal também esteve no Brasil para disputar o Rio Open, em fevereiro – onde foi campeão ao derrotar o ucraniano Alexandr Dolgopolov.
O Brasil garantiu a classificação aos playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis ao derrotar o Equador por 3 a 1, entre 4 e 6 de abril, em Guayaquil, no Equador. O confronto era válido pela rodada final do Zonal Americano da competição.
Confronto – Ter a Espanha como adversária na repescagem da Davis é um péssimo cenário. O ex-tenista Fernando Meligeni escreveu em seu perfil no Facebook, nesta terça-feira, que a dificuldade é grande até na escolha do piso – o saibro, favorito dos brasileiros, também é o melhor para os espanhóis. Apesar da dificuldade em ter pela frente Nadal, Ferrer, Nicolás Almagro e Fernando Verdasco, Meligeni mostrou confiança nos brasileiros Bruno Soares, Marcelo Mello e Thomaz Bellucci. “Já vi tanta coisa em Davis que tenho de admitir que esse tipo de confronto é muito interessante. Na nossa época cansamos de ter desafios gigantes e sempre encaramos de peito aberto. Temos uma dupla vitoriosa e chegou a grande chance do Bellucci mostrar que pode jogar no nível mais alto em um torneio por países.” Meligeni tem treze vitórias em partidas da Davis.
O brasileiro também mostrou esperança de que o confronto com a Espanha sirva como um novo impulso para o torneio no Brasil. “Há muito tempo os brasileiros perderam o prazer de torcer pela Davis. Vejo pouca mobilização nos jogos e um confronto desses é a chance de resgatar de volta esse espírito, de ter casa cheia, um estádio de 10.000 pessoas gritando o nome do Brasil e jogadores lutando por cada bola.”