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Racismo: dono do Clippers leva multa e é banido da NBA

Donald Sterling terá de pagar 5,5 milhões de reais e abandonar o cargo de presidente da equipe americana de basquete

Donald Sterling terá de deixar a presidência do Los Angeles Clippers. Nesta terça-feira, o comissário da NBA, Adam Silver, anunciou que o dirigente – acusado de racismo após o vazamento de uma conversa com a namorada – está suspenso da NBA para o resto da vida e terá de pagar uma multa de 2,5 milhões de dólares (cerca de 5,5 milhões de reais). Além disso, Sterling não poderá frequentar nenhuma instalação da liga americana de basquete em dias de jogos ou treinos e não poderá participar de qualquer negociação dos Clippers. O empresário de 80 anos presidia a franquia de Los Angeles desde 1981.

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No último sábado, o site TMZ divulgou a conversa telefônica na qual Sterling recriminava a namorada V. Stiviano por publicar uma foto ao lado de Magic Johnson em seu perfil no Instagram. “Fico muito incomodado em você querer aparecer ao lado de pessoas negras. Por que você faz isso? Você pode dormir (com negros), pode fazer o que quiser. A única coisa que peço é que não divulgue isso. E não os traga aos meus jogos”, disse Sterling. A declaração recebeu críticas até do presidente Barack Obama. “Quando as pessoas ignorantes querem mostrar sua ignorância, na realidade não há nada a dizer, a não ser deixá-los falar.” O técnico do Clippers, Doc Rivers, que também é negro, o astro do Miami Heat, LeBron James, e DeAndre Jordan, jogador da franquia de Sterling, também criticaram Sterling.

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No último domingo, os atletas dos Clippers ameaçaram não entrar em quadra, mas optaram por utilizar meias pretas e camisas de aquecimento do avesso, em repúdio às palavras de seu presidente. Na segunda-feira, jogadores de San Antonio Spurs e Dallas Mavericks repetiram o gesto e saíram em defesa dos atletas negros da liga. Muitos artistas e torcedores organizaram protestos nas redes sociais e contribuíram para a rápida e rigorosa punição ao dirigente.

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