O Cruzeiro está novamente em busca de um treinador, após a demissão de Fernando Diniz, ocorrida recentemente. Essa mudança reforça uma tendência nos principais clubes do Brasil, onde a rotatividade dos treinadores tem sido uma constante. O time mineiro ocupa uma posição relevante nesse contexto, classificando-se entre os clubes com mais trocas de comando técnico neste século.
Desde o início do século XXI, o Cruzeiro experimentou 43 mudanças no comando técnico, um número equivalente ao do rival Atlético-MG. Interessantemente, ambos os clubes deram oportunidades a 32 diferentes treinadores ao longo desse período. Este dado destaca um padrão significativo de instabilidade nas estruturas dos clubes mineiros.
- Vasco: 54 trocas (40 técnicos)
- Flamengo: 54 trocas (38 técnicos)
- Botafogo: 45 trocas (40 técnicos)
- Fluminense: 45 trocas (30 técnicos)
- Atlético-MG: 43 trocas (32 técnicos)
- Cruzeiro: 43 trocas (32 técnicos)
- Internacional: 40 trocas (30 técnicos)
- Santos: 39 trocas (31 técnicos)
- Corinthians: 37 trocas (29 técnicos)
- Palmeiras: 31 trocas (26 técnicos)

Por que a rotatividade de técnicos é tão frequente no futebol brasileiro?
A constante troca de treinadores entre os clubes brasileiros pode ser atribuída a vários fatores. Em primeiro lugar, existe uma enorme pressão por resultados imediatos, que reflete a impaciência de torcedores e dirigentes. Além disso, as mudanças podem estar relacionadas a conflitos internos e visões divergentes entre a gestão do clube e o treinador.





