Recentemente, um debate tem ganhado força entre os apaixonados por futebol no Brasil: o uso de gramados sintéticos nos estádios. Vários jogadores renomados, como Neymar e Gabigol, expressaram suas preocupações em relação a este tema. Enquanto a tendência global privilegia superfícies naturais, o Brasil vê emergir esta opção sintética em algumas de suas principais arenas. Os argumentos a favor e contra estão sendo discutidos intensamente no cenário esportivo.

A Liga Brasileira conta atualmente com alguns estádios que utilizam gramados sintéticos, entre eles o Allianz Parque e o Nilton Santos. A escolha por esses gramados muitas vezes é motivada por questões econômicas e pela necessidade de permitir o uso dos estádios para eventos variados. No entanto, a preferência por gramados sintéticos versus naturais tem implicações que vão além da simples questão de praticidade e lucro.

Matheus Lima | Vasco
Matheus Lima | Vasco

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Por que o gramado sintético gera controvérsias?

A principal preocupação com gramados sintéticos está relacionada à saúde dos jogadores. Estudos apontam que superfícies artificiais podem aumentar o risco de lesões, devido à diferença na absorção de impacto e ao calor excessivo que essas superfícies podem gerar. A engenheira agrônoma destaca que, em condições de sol pleno, o gramado artificial pode ser até 30 graus mais quente que o natural, atingindo temperaturas capazes de causar desconforto e até queimaduras nos atletas.