Os pilotos da Fórmula 1 prestarão uma homenagem ao colega francês Jules Bianchi no Grande Prêmio da Rússia de Fórmula 1, no fim de semana. Todos colocarão no capacete um adesivo com o nome do piloto da Marussia, que sofreu grave acidente durante o GP do Japão e está internado em estado crítico. “Todos com Jules”, diz o adesivo, em francês, junto do número 17, que o piloto da Marussia levava em seu carro. A ideia foi do também francês Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso, que além de compatriota é amigo de Bianchi.
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O piloto da Marussia sofreu uma forte batida durante o Grande Prêmio do Japão, levando a prova a ser encerrada prematuramente. Ele escapou da pista, bastante molhada, em alta velocidade e se chocou com o guindaste que removia o carro do alemão Adrian Sutil, acidentado na volta anterior. De acordo com o último boletim médico divulgado no Japão, Bianchi sofreu uma lesão axonal difusa, que é causada por fortes traumas na cabeça. Ele está internado no Hospital de Mie, em estado considerado crítico, porém estável.
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Yas Marina |
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1. Novos motores V6 turbinados
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(Darrian Traynor/Getty Images/)
Em 2013, os motores V8, de 2.4 litros, com cerca de 760 cv, conseguiam um adicional de 80 cv durante seis segundos a cada volta com o auxílio do sistema de recuperação de energia cinética (Kers). Os novos motores V6 turbinados, de 1.6 litro, produzirão cerca de 600 cv, mas com dois novos sistemas – ERS-K, que converte a energia cinética da desaceleração em energia elétrica; e ERS-H, que converte o giro da turbina em eletricidade – darão adicional de 160 cv por 33 segundos a cada volta. E em 2013 os pilotos podiam usar até oito motores numa temporada, mas agota o limite são de cinco. no ano.
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2. Escapamento único e centralizado
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(Mark Thompson/Getty Images/)
Antes, os carros possuíam dois canos de escapamento, mas agora será apenas um, centralizado, num local mais alto e na asa traseira. A mudança afeta as equipes que utilizavam o fluxo de gases do duplo escapamento para melhorar o desempenho aerodinâmico.
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3. Chassi e nariz reduzidos
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(Mark Thompson/Getty Images/)
Por motivos de segurança, a altura do chassi do carro foi reduzida de 625 milímetros para 525, e a do nariz de 550 milímetros para 185. A medida serve para diminuir a chance de os carros decolarem em colisões com pneus de outros veículos durante as corridas. Os pilotos também devem sentir a mudança – seus pés estarão 100 milímetros mais baixos do que em 2013. A novidade mudou drasticamente o design dos carros nesta temporada.
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4. Aumento do peso mínimo do carro mais o do piloto
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(Andrew Hone/Getty Images/)
O peso mínimo do carro somado ao do piloto aumentou de 642 para 690 quilos. A medida serve para compensar o aumento do peso do novo motor e de seus sistemas associados. Alguns pilotos acreditam que a regra dê mais vantagens aos corredores mais baixos (e mais magros).
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5. Asa traseira menor
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(Mark Thompson/Getty Images/)
O local onde a asa traseira fica localizada será 20 milímetros menor. Além disso, a asa menor da base, embaixo do aerofólio foi abolida, e a aba do DRS (sistema de redução de arrasto, que auxilia nas ultrapassagens) terá uma abertura de 6,5 centímetros, contra 5 do ano passado. Assim, haverá menos pressão aerodinâmica, aumentando a tendência de derrapagem traseira.
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6. Asa dianteira mais estreita
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(Mark Thompson/Getty Images/)
A asa dianteira ficou mais estreita, passou de 1.800 milímetros, em 2013, para 1.650 milímetros. A mudança serve para garantir a segurança na região da cabeça dos pilotos em possíveis acidentes. A redução muda o projeto de aerodinâmica dos carros.
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7. Limite de combustível
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(Andrew Hone/Getty Images/)
Em 2013, sem um limite, os carros utilizavam, em média, 160 quilos de combustível por corrida. Nesta temporada, só será permitido o uso de 100 quilos em cada GP. As equipes terão de encontrar estratégias para usar o combustível e torná-lo o mais eficiente possível.
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8. Câmbio com relaçao de marchas fixa
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(Paul Gilham/Getty Images/)
O câmbio passou das sete marchas do ano passado para oito, e os pilotos só poderão mudar a relação de marchas uma vez na temporada, para uma eventual correção – até 2013, eram permitidas regulagens de relação de marchas para cada tipo de pista. Cada piloto também terá de utilizar a mesma caixa de câmbio em pelo menos seis corridas consecutivas.
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1. Fernando Alonso (Ferrari)
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(AFP/)
20 milhões de euros (65 milhões de reais)
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2. Lewis Hamilton (Mercedes)
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(Rodrigo dos Anjos/AgNews/)
20 milhões de euros (65 milhões de reais)
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3. Jenson Button (McLaren)
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(Mark Thompson/Getty Images/)
16 milhões de euros (52 milhões de reais)
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4. Sebastian Vettel (Red Bull)
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(Ivan Pacheco/)
16 milhões de euros (52 milhões de reais)
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5. Nico Rosberg (Mercedes)
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(Marcelo del Pozo/Reuters/)
11 milhões de euros (36 milhões de reais)
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6. Kimi Raikkonen (Ferrari)
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(Roman Rios/EFE/)
10 milhões de euros (32 milhões de reais)
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7. Felipe Massa (Williams)
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(Divulgação/)
4 milhões de euros (13 milhões de reais)
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8. Daniel Ricciardo (Red Bull)
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(Mark Thompson/Getty Images/)
2,5 milhões de euros (8 milhões de reais)
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9. Sergio Pérez (Force India)
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(Clive Rose/Getty Images/)
2 milhões de euros (6,5 milhões de reais)
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10. Romain Grosjean (Lotus)
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(Ivan Pacheco/)
1,5 milhão de euros (4,9 milhões de reais)
As equipes e pilotos
Equipe |
Pilotos |
Red Bull |
Sebastian Vettel (Alemanha) |
Daniel Ricciardo (Austrália) |
Ferrari |
Fernando Alonso (Espanha) |
Kimi Raikkonen (Finlândia) |
McLaren |
Jenson Button (Grã-Bretanha) |
Kevin Magnussen (Dinamarca) |
Lotus |
Pastor Maldonado (Venezuela) |
Romain Grosjean (França) |
Mercedes |
Nico Rosberg (Alemanha) |
Lewis Hamilton (Grã-Bretanha) |
Sauber |
Esteban Gutiérrez (México) |
Adrian Sutil (Alemanha) |
Force India |
Nico Hulkenberg (Alemanha) |
Sérgio Pérez (México) |
Williams |
Felipe Massa (Brasil) |
Valtteri Bottas (Finlândia) |
Toro Rosso |
Daniil Kvyat (Rússia) |
Jean-Eric Vergne (França) |
Caterham |
Andre Lotterer (Alemanha) |
Marcus Ericsson (Suécia) |
Marussia |
Jules Bianchi (França) |
Max Chilton (Grâ-Bretanha) |
(Com agência Gazeta Press)
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