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Pacquiao pede empréstimo para ajudar as vítimas de tufão

Lutador filipino doará mais de 50.000 reais às vítimas de desastre em seu país

O boxe continua sendo um dos esportes mais rentáveis aos atletas que se destacam nas principais categorias de peso. Apesar disso, o filipino Manny Pacquiao precisou pedir empréstimo para tentar ajudar seus compatriotas. Depois de derrotar o americano Brandon Rios no último domingo, em Macau, na China, e ficar com o cinturão dos meio-médios da Organização Mundial de Boxe, Pacquiao disse nesta terça-feira que não tem como disponibilizar o dinheiro que prometeu doar para ajudar vítimas do tufão Haiyan, que provocou mais de 5 000 mortes nas Filipinas, no início deste mês.

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Manny Pacquiao disse que as autoridades fiscais de seu país congelaram suas contas bancárias, depois de ele não conseguir provar que pagou todos os impostos devidos em 2008 e 2009. Ele afirmou que solicitou o empréstimo de 1 milhão de pesos filipinos (cerca de 52.000 reais) e deverá pedir ainda mais dinheiro a credores para manter sua promessa de ajudar as vítimas do tufão Haiyan. O boxeador alega que pagou impostos nos Estados Unidos depois de vencer Ricky Hatton e Oscar de la Hoya, explicando que um tratado impede a dupla tributação neste caso. Um processo criminal referente ao assunto foi arquivado, mas autoridades fiscais das Filipinas notificaram que impostos ainda estão pendentes.

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No domingo, Pacquiao foi declarado vencedor por decisão unânime dos jurados após a luta contra Brandon Rios. O triunfo foi um alívio para o astro, que se via muito pressionado após as derrotas seguidas para Timothy Bradley e Juan Manuel Márquez, sendo a última delas por nocaute. Segundo o empresário do pugilista, Bob Arum, um novo revés poderia até colocar fim à carreira do filipino, que chegou a ficar invicto por sete anos e detém agora um cartel de 55 vitórias (com 38 nocautes), cinco derrotas e dois empates.

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(Com Estadão Conteúdo)

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