O confronto direto entre Palmeiras e Cruzeiro terminou em empate sem gols, Além disso, gerou muita insatisfação pela arbitragem de Rafael Klein, que não expulsão Gustavo Gómez no primeiro tempo, expulsou Fabrício Bruno na etapa final, e condicionou o jogo com inúmeras faltas. Os técnico Abel Ferreira e Leonardo Jardim foram duros nas críticas.
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O lance de maior impacto aconteceu logo aos 14 minutos, quando Gustavo Gómez foi desarmar Vanderson e atingiu o jogador do Cruzeiro, que precisou ser substituído. A entrada rendeu revisão ao VAR, mas Rafael Klein optou pelo cartão amarelo.
O lance gerou revolta ao time mineiro e, por reclamação, Fabrício Bruno também recebeu amarelo. O zagueiro do Cabuloso, na etapa final, receberia o segundo amarelo e seria expulso por uma falta em contra-ataque do Palmeiras.
Ao todo, foram oito cartões amarelos distribuídos pela arbitragem, e incríveis 40 faltas marcadas por Rafael Klein.
O que disse Jardim, técnico do Cruzeiro, sobre a arbitragem
“Temos talento, temos emoção, temos os fãs mais espetaculares com quem trabalhei, os torcedores como vocês dizem, mas sinceramente não sei se tudo isto vale a pena. O peso da insatisfação está quase igualando o da satisfação.
Dizem-me bem-vindo ao Brasil, mas eu não quero isto para mim, porque eu gosto de controlar o jogo, eu gosto que o papel dos jogadores seja o responsável dos resultados dentro de campo.
Hoje de manhã eu estava com o Gabriel, e ele perguntava se o Brasil está no top-5 das minhas experiências internacionais. Eu disse que não. Não estou aqui para puxar o saco de ninguém. Enquanto um grupo de profissionais tiver sendo gerido ou arbitrados dentro do campo com um conjunto de amadores, enquanto não houver um sindicato dos jogadores forte para defender os interesses dos atletas pelo calendário, enquanto não houver essas coisas todas, não vamos entrar no top 5”.
O que disse Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, sobre a arbitragem
“Ele (Jardim) foi duro ao falar da arbitragem, do calendário, do sindicato, de tudo, queria falar a ele que é algo que falo desde que cheguei aqui. Está na mão de quem toma decisão do futebol brasileiro. Não é possível que um conjunto de amadores, e não sei se é só profissionalizar ou não, mas é algo profundo. Até a CBF tem critérios diferentes para o Ramon Abatti Abel e para o Wilton, um vai para geladeira e o outro segue.
Entendo meu colega, entendo pelo que passei no ultimo jogo no Maracanã. Não há A, B ou C estar sendo beneficiado. Não é só o Palmeiras beneficiado, mas cria-se uma narrativa hipócrita, de criar um patinho feio, que está à frente no campeonato e criaram uma narrativa. Precisa ter uma discussão e um critério para todos”.
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