Punição não vai afetar quadro de medalhas do Mundial de Piscina Curta de Doha e, assim, Brasil segue como campeão
A Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou nesta sexta-feira que o brasileiro João Gomes Junior foi suspenso por seis meses pelo uso de substâncias proibidas no Mundial de Piscina Curta de Doha, em dezembro do ano passado. O atleta de 29 anos foi flagrado em exame antidoping pelo uso de hidroclorotiazida, um diurético que pode mascarar o uso de outras substâncias. A decisão foi tomada após julgamento na sede da Fina, em Lausanne, na Suíça.
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Como a punição é retroativa, João Gomes Júnior está proibido de disputar qualquer competição até o dia 3 de junho – o exame foi realizado em 4 de dezembro. De acordo com documento da Fina, ficou decidido que todos os resultados do nadador no Mundial de Doha serão anulados, assim como todas as suas medalhas.
No entanto, a equipe brasileira não será punida com a perda das medalhas das competições que João Gomes participou. Com isso, o Brasil manterá o posto de campeão do Mundial de Piscina Curta, com sete medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze.
João participou das eliminatórias dos revezamentos 4×50 m medley, 4x100m medley e 4x50m medley misto, provas em que o Brasil levou o ouro. Ele ainda pode recorrer na Corte Arbitral do Esporte (CAS), também na Suíça, em até 21 dias. Caso a decisão seja mantida, João Gomes Júnior ficará de fora do Mundial de Kazan, na Rússia, e do Pan-Americano de Toronto.
(Da redação)