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Morre Oleg Ostapenko, ex-técnico da seleção feminina de ginástica

Ucraniano comandou Daiane dos Santos e Daniele Hypólito no auge; ele estava hospitalizado desde o dia 6 de maio e lutou contra vários problemas de saúde

Oleg Ostapenko, ex-técnico da seleção brasileira feminina de ginástica artística, morreu neste sábado, 3, aos 76 anos, em Kiev, na Ucrânia. Hospitalizado desde o dia 6 de maio, ele enfrentava problemas pulmonares e renais.

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Depois de passar pelo comando da Rússia e da Ucrânia, Oleg foi contratado para trabalhar a seleção de ginástica artística feminina do Brasil em 2001, acompanhado por sua esposa, Nadija, que era professora de balé e se incumbia das coreografias, e pela treinadora Iryna Ilyashenko. Foi nesta época que Daiane dos Santos e Daniele Hypólito começaram a ganhar destaque em etapas da Copa do Mundo e Campeonatos Mundiais.

A partir de suas contribuições, a modalidade cresceu no país e alcançou resultados inéditos, como o ouro de Daiane dos Santos no Mundial de Anaheim, nos Estados Unidos, em 2003, e o bronze de Jade Barbosa no Mundial de Stuttgart, na Alemanha, em 2007, no individual geral, além de várias conquistas dessas duas ginastas e de Laís Souza em etapas da Copa do Mundo.

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Em 2004, nos Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia, sob o comando de Oleg, Daiane dos Santos consagrou o Brasileirinho e, também, o inédito movimento duplo twist carpado, que entrou para o Código de Pontuação da Federação Internacional de Ginástica (FIG) como Dos Santos.

O ucraniano deixou a seleção brasileira após as Olimpíadas de Pequim, na China, em 2008, com o melhor resultado por equipes, o 8º lugar. Retornou ao Brasil em 2011, para trabalhar no Centro de Excelência de Ginástica (Cegin), clube de Curitiba, onde comandou treinos de Lorrane Oliveira, Daniele Hypólito e Lorena Rocha, e ficou até 2015.

Em sua rede social, Daiane dos Santos, campeã mundial em 2003 e finalista olímpica em 2004 e 2008, lamentou a morte do ucraniano. “Nunca é fácil perder alguém que amamos. Oleg você foi mais que um treinador, um segundo pai, um amigo leal, conselheiro para uma vida inteira”, escreveu.

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