“Respeitamos os brasileiros e sabemos do valor deles, mas não existe temor algum entre nós. O medo não entra no nosso dicionário neste Mundial”, disse o lateral Layun
O técnico Luiz Felipe Scolari acredita que o duelo entre Brasil e México, na terça-feira, no Castelão, poderá ser diferente dos últimos duelos entre as seleções, já que os times mudaram bastante nos últimos anos. Mas uma das principais marcas dos confrontos recentes entre as equipes poderá se repetir na partida em Fortaleza. Depois de alguns encontros duríssimos, com muitas faltas, divididas firmes e marcação implacável, os mexicanos chegam para a segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo projetando uma partida “muito física” – e prometem não dar espaços para que os atletas brasileiros usem sua qualidade individual. De acordo com o técnico Miguel Herrera, que comandou um treino no palco do jogo nesta segunda, o jogo será de total entrega por parte de seus comandados. “Ainda bem que nossa equipe está bem condicionada, pois precisaremos de um grande sacrifício físico na terça. Faremos um trabalho muito intenso para não deixar que os atletas deles façam tabelas e fiquem no mano a mano. Têm um time muito bom.”
Que ninguém pense, porém, que o México deverá concentrar seus esforços na marcação. Herrera garante que entra no jogo pensando na vitória, sem temer os donos da casa. “Respeitamos todos os rivais, mas não deixaremos de agredir o Brasil. Vamos tratar de atacar, porque se nosso time se limitar a defender, o adversário saberá usar suas qualidades.” O lateral Miguel Layun, que tem se destacado no apoio ao ataque, adotou o mesmo discurso. “Respeitamos os brasileiros e sabemos do valor deles, mas não existe temor algum entre nós. O medo não entra no nosso dicionário neste Mundial”, garantiu. Ao contrário de Felipão, que ainda não decidiu quem joga na terça – ele espera a recuperação de Hulk, que é dúvida para o jogo -, o técnico do México já confirmou que seu time será o mesmo da estreia. Vou repetir a equipe, porque fomos bem contra Camarões. Com todo respeito, porém, Brasil não é Camarões, então sabemos que será um jogo muito, muito duro, mas seremos um rival digno. Pretendemos brigar pelos três pontos, nada menos.”