Memória: os melhores brasileiros da história do Barcelona
De Evaristo a Neymar, craques criaram uma grife verde-amarela no ataque do Barça
Quando encerrar sua trajetória pelo Barcelona, Neymar certamente estará na galeria dos grandes ídolos do clube. Em menos de quatro anos na Catalunha, o ex-santista já marcou cem gols e conquistou todos os títulos possíveis, e certamente ainda vai ganhar muitos outros.
Enquanto Neymar escreve sua rica história no Barcelona, outros brasileiros já tiveram um final feliz pelo clube catalão. Vamos aos mais importantes deles:
Evaristo de Macedo
Talvez por ser contemporâneo de Pelé, Garrincha e Didi – e não ter disputado uma Copa do Mundo –, Evaristo não figura na primeira prateleira dos craques brasileiros. O futebol espanhol faz essa correção histórica mantendo os feitos do ex-atacante na memória de seus torcedores. Entre 1957 e 1962, ele marcou 178 gols em 226 partidas e conquistou dois títulos espanhóis e um da Copa do Rei pelo Barcelona. Depois, alcançou a façanha de tornar-se ídolo também no rival Real Madrid. (foto: Reprodução)
Romário
Quando jogou no Barcelona, Romário ainda não tinha apego à camisa 11. Depois de vestir a nove do holandês PSV Eindhoven, ele chegou à Catalunha usando o número dez, que fora de Maradona na década anterior. Foi pouco tempo no clube, apenas uma temporada e meia (entre 1993 e 1994), mas suficiente para o Baixinho ser artilheiro e campeão espanhol, protagonizar a Copa do Mundo e ser eleito o melhor jogador do planeta. (foto: Phil O’Brien/EMPICS/Getty Images)
Outro brasileiro que saiu do PSV e teve passagem curta e marcante pelo Camp Nou. Atacante de “arrancada insuperável e arremate demolidor”, como descreve a memória do clube, Ronaldo ficou apenas uma temporada (1996/1997), que foi excelente: quase um gol por partida (47 em 51 jogos), campeão da extinta Recopa europeia e vice do Campeonato Espanhol. No ápice de seu desempenho, ganhou o prêmio de melhor jogador do mundo em 1996 e 1997. (foto: Henri Szwarc/Bongarts/Getty Images)
A contratação do então destaque do Deportivo La Coruña foi uma resposta rápida do Barcelona para a ida de Ronaldo para a Inter de Milão. E Rivaldo correspondeu: em cinco temporadas (entre 1997 e 2002), foram 136 gols em 253 partidas. Ganhou duas ligas espanholas, uma Copa do Rei e uma Supercopa europeia. Em seu período no clube catalão, foi o camisa dez absoluto da seleção brasileira (titular nas Copas de 1998 e 2002) e ganhou o título de melhor do mundo em 1999, ano do centenário do Barça. (foto: Steve Mitchell/EMPICS/Getty Images)
Quando se lamenta o quanto a trajetória de Ronaldinho poderia ter sido ainda mais grandiosa, a referência é sua passagem mágica pelo Barcelona. Durante cinco temporadas (entre 2003 e 2008), encantamento era o sentimento comum das arquibancadas. O camisa dez exibia um malabarismo objetivo e os títulos foram sua arte final: uma Liga dos Campeões e dois Espanhóis. Totalizou 110 gols em 250 jogos e ganhou o prêmio de melhor do mundo duas vezes (2004 e 2005). E mais: quando surgiu, Messi era tutorado por ele. (foto: Jasper Juinen/Getty Images)
Fonte: F.C. Barcelona (site oficial)