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Marquinhos e Diniz avaliam como tentar parar Messi: ‘É um gênio’

Defensor acredita que vitória contra a Argentina no Maracanã pode marcar a retomada da seleção nas Eliminatórias; confira trechos da coletiva

Pressionada após duas derrotas seguidas nas Eliminatórias, a seleção brasileira tem o compromisso mais difícil possível: contra  a campeã do mundo Argentina, nesta terça-feira, 21, no Maracanã, a partir das 21h30 (de Brasília). Se o Brasil está bastante desfalcado, sem Eder Militão, Casemiro, Neymar e Vinicius Juniors, lesionados, a Argentina vem com força máxima, incluindo ele, Lionel Messi. O técnico Fernando Diniz e o zagueiro Marquinhos concederam entrevista coletiva nesta segunda-feira, 20, na Granja Comary, em Teresópolis e falaram de como planejam parar o craque.

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“Os encaixes que temos que ter, a coesão do time, é que vai favorecer ou não o andamento do jogo. Lidar com Messi, obviamente é diferente e você tem que se preocupar. Não tem como não se preocupar com um jogador desse tamanho e o poder de decisão que ele tem. E a gente também tem que jogar. Não temos que fugir das nossas características e ao mesmo tempo tentar conter toda a capacidade que ele tem e a qualidade que ele possui”, afirmou Diniz.

O defensor, que foi companheiro de Messi no Paris Saint-Germain e sofreu outras tantas vezes como adversário, foi além: “O Messi é um gênio, diferenciado. Apesar da idade sempre vai fazer grandes coisas. Aproveitei muito do tempo em que ele esteve no PSG. Amanhã infelizmente é meu adversário, estou alertando ao máximo meus companheiros o que devemos fazer para tentar tirar cada vez mais as ações dele dentro do jogo. É diferenciado temos que tomar cuidado. É um gênio e temos que ter atenção”, comentou.

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Marquinhos destacou que conta com a torcida carioca como uma aliada e confia em uma vitória no clássico para espantar a crise. “Pode ser um jogo muito importante para esse crescimento. É um momento delicado do nosso processo, onde os resultados não estão vindo. Esse tipo de jogo que vai fazer a gente crescer nesse processo”, finalizou.

Um dos líderes da equipe, Marquinhos admitiu a fragilidade defensiva do time nas últimas partidas. “Nos últimos treinamentos o professor treinou muito mais a defesa que o ataque. No ataque estamos conseguindo fazer coisas boas, mas em questão defensiva podemos melhorar muita coisa. O futebol hoje é muito dinâmico. Os atacantes precisam da zaga para atacar e nós também precisamos de um time compacto na hora defensiva. É um processo que, por mais que seja doloroso, é a melhor maneira que podemos crescer. Falamos a verdade no vestiário.”

Diniz mantém fé no quarteto

Apesar da atuação ruim diante da Colômbia, o treinador da seleção deve manter o esquema com quatro atacantes, com Gabriel Jesus entrando na vaga de Vinicius Junior, cortado. Diniz negou que seu sistema seja inovador.

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“Eu não enxergo futebol como vocês, não acho que se colocasse um volante ou um meia o time iria ficar mais protegido. Não encaro assim. O Brasil na Copa do Mundo jogou com formação parecida, Neymar de meia-atacante, dois pontas abertos, um centroavante e Paquetá que é mais ofensivo do que o Bruno Guimarães. Estamos tratando esse quarteto como se fosse uma coisa extremamente inovadora e diferente, coisa que não é. O que muda é que tem um novo jeito de jogar, com mais agressividade e a equipe vai se adaptando, às vezes leva um pouco mais de tempo”

Brasil e Argentina realizaram seus últimos treinos preparatórios nesta segunda-feira, na Granja Comary e em Ezeiza, respectivamente. Os campeões do mundo viajam ao Rio de Janeiro no fim da tarde. O provável último jogo de Messi e Di María em solo brasileiro terá casa cheia (os 69.000 ingressos colocados à venda já foram esgotados) e hora de início marcada para às 21h30 (de Brasília), na terça, 21. Após cinco rodadas, a Argentina lidera as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2026 com 12 pontos, seguida por Uruguai (10) e Colômbia (9). O Brasil, com 7 pontos, é o quinto colocado.

Prováveis escalações:

Brasil: Alisson; Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto; André e Bruno Guimarães; Martinelli, Gabriel Jesus, Rodrygo e Raphinha.

Argentina: Emiliano Martínez; Nahuel Molina, Cristian Romero, Nicolás Otamendi e Nicolás Tagliafico; Rodrigo De Paul, Alexis Mac Allister e Enzo Fernández; Lionel Messi, Lautaro Martínez (Julián Álvarez) e Ángel Di María (Nicolás González).

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