Leila sobe o tom e sugere: ‘Por que não saímos da Conmebol?’
Presidente do Palmeiras criticou falta de ações da Conmebol após caso de racismo contra Luighi, na Libertadores sub-20

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, subiu o tom ao criticar a Conmebol pelo caso de racismo sofrido por Luighi, atacante da equipe sub-20 durante jogo contra o Cerro Porteño, no Paraguai, pela Copa Libertadores da categoria. A dirigente chegou a sugerir que a CBF se retire da entidade sul-americana.
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“Nós temos que tomar medidas firmes em relação à Conmebol. O Brasil representa 60% da receita e os clubes brasileiros são tratados dessa forma. Eu vou lançar até uma ideia: já que a Conmebol não consegue tratar os clubes brasileiros com o tamanho que eles representam, por que não pensar em nos filiarmos à Concacaf”, disse à TNT Sports.
Em nota oficial publicada no último domingo, 9, o Palmeiras já havia criticado a punição exercida pela Conmebol ao Cerro Porteño no caso de racismo contra o atacante Luighi. De acordo com o Verdão, as medidas são “extremamente brandas” e o clube confirmou que vai acionar as entidades máximas do futebol. O episódio aconteceu em jogo da Libertadores sub-20.
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O Palmeiras emite a nota após a Conmebol divulgar punições ao Cerro Porteño. A multa pelo episódio de racismo foi de 50 mil dólares e o clube paraguaio também será obrigado a publicar uma campanha de conscientização contra o racismo nas redes sociais.
O episódio aconteceu quando um torcedor do Cerro Porteño imitou um macaco para o atacante Luighi, que saiu de campo chorando. Após o jogo, o atacante se indignou com a situação, ao não ser perguntado sobre.
“Não, não. É sério isso? Vocês não vão me perguntar sobre o ato de racismo que ocorreu hoje comigo? É sério? Até quando vamos passar por isso? Me fala, até quando? O que fizeram comigo é crime. Não vai mesmo perguntar sobre isso?”, disse Luighi, segurando o choro.
O Cerro Porteño também se manifestou sobre o caso, e destacou provocação do atleta do Palmeiras para o ato de racismo. Ainda assim, os paraguaios reiteraram a ação como um “ato reprovável”.