Kobe, 32.000 pontos, se juntou a Jordan, Malone e Kareem

Kobe Bryant conquistou mais uma marca notável na NBA. O astro do Los Angeles Lakers anotou 28 pontos na vitória de sua equipe sobre o Atlanta Hawks, por 114 a 109, na noite de terça-feira, em Atlanta, e superou a marca dos 32.000 pontos em jogos da liga profissional de basquete dos Estados Unidos. Kobe acertou arremessos em dezoito tentativas e terminou a partida somando ainda quatro rebotes e três assistências. Ao anotar uma cesta de três, ele chegou aos 32.001 pontos, juntando-se a um clube seleto: apenas Kareem Abdul-Jabbar, Karl Malone e Michael Jordan já tinham passado dos 32.000 pontos. Agora, Kobe fica a apenas 291 pontos de superar Jordan, considerado o melhor de todos os tempos, que é o terceiro colocado no ranking dos cestinhas da NBA. Mas Kobe, de 36 anos, tem chances quase nulas de alcançar o recordista Kareem, que somou nada menos de 38.387 pontos em suas vinte temporadas na NBA, catorze delas no próprio time de Los Angeles.

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Apesar da vitória e da marca histórica do craque, não há muito a se comemorar em Los Angeles: os Lakers só ganharam duas partidas na temporada e continuam na última posição da Conferência Oeste. Além disso, o recorde de Kobe chega em um momento complicado da carreira do atleta. Ele tem sido apontado como um dos grandes culpados pela péssima fase dos Lakers. Além de ser visto como “fominha” em quadra, fazendo com que o time jogue sempre em função dele e arriscando arremessos demais, o astro é considerado um empecilho à contratação de reforços de peso pela equipe de Los Angeles – famoso pelo seu nível de exigência quase inatingível, ele costuma ser muito duro com os companheiros de time. As cobranças exageradas teriam motivado, por exemplo, a saída do pivô Dwight Howard da equipe depois de apenas uma temporada. Hoje no Houston Rockets, Howard é destaque em um dos melhores times da atual temporada da NBA. Kobe e Howard, aliás, se reencontram nesta quarta, no Texas, quando os Lakers visitam os Rockets.

(Com agências France-Presse e EFE)