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Justiça suíça nega recurso de Guerrero, que segue suspenso

Atacante peruano foi suspenso por doping após jogo do Peru nas Eliminatórias para a Copa do Mundo

O atacante Paolo Guerrero, do Internacionaltentou mais uma vez reverter sua punição por doping na Justiça da Suíça e novamente teve o apelo negado, nesta segunda-feira, pelo Tribunal Federal do país europeu. Com a recusa, o jogador peruano teve seu afastamento dos campos mantido até abril de 2019. A Agência Mundial Antidoping foi consultada e considerou que o processo da Corte Arbitral do Esporte foi correto.

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Guerrero vive uma intensa batalha jurídica desde que testou positivo para uso de benzoilecgonina, um metabólito da cocaína, em exame realizado depois do empate em 0 a 0 entre Argentina e Peru, em Buenos Aires, pela penúltima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2018, em outubro do ano passado. Por isso, foi suspenso preventivamente pela Fifa. A principal suspeita era justamente sobre o uso de cocaína, o que é negado pelo jogador.

A punição original por doping era de um ano, o que o deixava de fora do Mundial de 2018. Mas, depois de um recurso na própria Fifa, a pena caiu para seis meses e terminou em maio, permitindo que o jogador pudesse ir ao Mundial. Mas, em recurso apresentado pela Agência Mundial Antidoping, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) reverteu a decisão da Fifa e aplicou uma suspensão de até 14 meses, que o tirava da Copa. Guerrero chegou a ir até a Fifa, em Zurique, para pedir uma intervenção do presidente da entidade, Gianni Infantino, sem sucesso.

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Sua última cartada era sair dos tribunais esportivos e levar à corte comum, na Suíça. Guerrero solicitou que o seu caso fosse tratado apenas depois do Mundial, o que foi aceito pelo CAS. Semanas antes da Copa, o presidente do Tribunal Federal da Suíça concedeu “efeito suspensivo a título provisório ao recurso apresentado por Paolo Guerrero contra a sentença da CAS.

A lógica era a seguinte: se eventualmente Guerrero fosse inocentado ao final do processo, teria sido uma injustiça o impedir de ir ao Mundial. Um dano irreparável estaria sendo cometido. Com o fim da Copa e a volta da análise do caso, a Justiça derrubou esse efeito suspensivo e sua punição voltou a ser aplicada em agosto.

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