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Justiça de SP pede nova prisão de Edinho, filho de Pelé

Tribunal manteve sentença, mas reduziu a pena que o ex-goleiro terá de cumprir em condenação por envolvimento com o tráfico de drogas

O ex-goleiro Edson Cholbi do Nascimento, conhecido como Edinho, filho de Pelé, teve a prisão pedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) nesta quinta-feira. O tribunal julgou recurso de apelação do ex-goleiro, de 46 anos, mantendo a condenação por envolvimento com o narcotráfico, mas reduzindo a pena de 33 anos e quatro meses para doze anos e dez meses em regime fechado.

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Enquanto aguardava o último recurso, Edinho estava em liberdade. Agora, o TJ pede que a 1ª Vara Criminal da Praia Grande (SP) faça a expedição de um mandado de prisão contra ele. A pena foi definida em maio de 2014 pela juíza Suzana Pereira da Silva. Ele foi condenado com outras quatro pessoas: Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o “Naldinho”, Clóvis Ribeiro, o “Nai”, Maurício Louzada Gherardi, o “Soldado”, e Nicolas Aun Júnior, o “Veio”.

Eugênio Malavasi, advogado do ex-jogador, protocolou um habeas corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), contestando a decisão do TJ-SP. O documento apresentado pelo defensor solicita a revogação do pedido de prisão de Edinho, que ainda não foi detido, aguardando a publicação do mandado. “Assim que for expedido o mandado, Edinho se apresentará”, informou o advogado. Ele disse ainda que entrará com novos recursos.

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Prisões

Sob a sombra do pai, o maior ídolo do futebol brasileiro, Edinho foi goleiro do Santos em duas passagens – uma entre 1990 e 1991 e a outra entre 1994 e 1998 -, mas ficou mais conhecido por sua prisão e envolvimento com o tráfico de drogas do que pelas suas atuações dentro de campo.

A primeira vez que o ex-jogador foi preso foi em 2005, quando o Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) deflagrou a Operação Indra, prendendo mais de 50 pessoas envolvidas com o comércio de entorpecentes, entre elas Edinho, por seu envolvimento nos negócios de Ronaldo Barsotti. Depois de seis meses em prisão provisória, o ex-goleiro foi solto com liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele voltou a ser preso duas vezes em 2014, a primeira em julho e a segunda em novembro, quando conseguiu um habeas corpus para aguardar a conclusão do processo em liberdade.

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(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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