Meia contrariou vontade de empresários e desistiu de ir para o Jiangsu Sainty
O meio-campista Jadson tinha praticamente acertada a sua ida para o Jiangsu Sainty, da China, que se dispôs a pagar a multa rescisória de 5 milhões de euros (pouco mais de 16 milhões de reais) ao Corinthians. Até dirigentes do clube já davam como certa a transferência. Mas após conversas com a família, Jadson decidiu ficar no Brasil – o que foi confirmado pelo clube, em breve mensagem no Twitter: “Dia do fico! Após conversa com o Corinthians, Jadson decide permanecer até o fim do contrato.” Jadson sofreu muita pressão para aceitar a proposta chinesa: para seus representantes, o negócio era muito vantajoso, pois os empresários que cuidam de sua carreira são donos de 70% dos direitos econômicos, e ganhariam 11,2 milhões de reais na transação – os outros 30% são do Corinthians, cerca de 4,8 milhões de reais. Aos 31 anos, Jadson dificilmente receberá oferta semelhante.
Leia também:
Corinthians renova patrocínio com a Caixa: mais R$ 30 milhões
Andrés estreia na Câmara: quer criar o Dia do Corinthians
Corinthians empata com Ituano e tropeça pela 1ª vez no Paulista
Jadson tem contrato até o fim do ano e a partir de julho pode assinar um pré-contrato e deixar o clube de graça. Mas mesmo assim ele não quis mudar de país de novo: depois de sete anos na Ucrânia, onde atuou pelo Shakhtar Donetsk, Jadson preferiu ficar no Brasil a mudar novamente para um país com tantas barreiras culturais. O bom momento vivido no início da temporada também pesou em sua decisão.
Nesta terça, Jadson participou do treino com o Corinthians, no CT Joaquim Grava, mas não foi relacionado para enfrentar o Linense, nesta quarta, às 19h30 (de Brasília), pelo Campeonato Paulista, por causa da negociação. Antes de Jadson, outros grandes nomes do futebol brasileiro foram atrás das fortunas do futebol chinês.
(Com Estadão Conteúdo)