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Ingleses invadem Manaus, mas brasileiros reforçam a Itália

Antes do clássico, público local ajuda a equilibrar a disputa entre as torcidas

Os ingleses conseguiram desfazer o incidente diplomático surgido no fim do ano passado – mas o bom entrosamento entre os torcedores do English Team e os moradores de Manaus ficou restrito à farra nas praças (e principalmente nos bares) da capital amazonense. Desde a manhã de sexta-feira, um grande número de torcedores vindos da Inglaterra lotou os hotéis de Manaus. Apesar da má fama (que foi amenizada nos últimos anos, com um firme combate à ação dos hooligans nos estádios ingleses, mas ainda persiste), a torcida inglesa se divertiu, bebeu (muito), suou (mais ainda) e atraiu, enfim, a simpatia do público local, que dividiu garrafas e poses em fotografias com os turistas da Copa do Mundo. Mas essa recepção amistosa, se dissipou alguma antipatia que ainda cercava o time da rainha, não foi capaz de reverter a preferência dos manauaras pela Itália.

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Nos momentos que antecederam a partida deste sábado, na Arena da Amazônia, entre as duas seleções campeãs do mundo, os ingleses eram maioria massacrante entre os torcedores vindos de fora, mas era bem mais difícil encontrar moradores do Amazonas e de outros Estados brasileiros com camisas e bandeiras do time de Gerrard e Rooney. Os ingleses não se importaram: lotaram os bares e peixarias ao redor do estádio, provocando cenas improváveis, como a entrada de um grupo de ingleses vestidos como cavaleiros medievais num restaurante chamado Picanha Mania, ou a concentração de torcedores acostumados aos pubs britânicos no Boteco do Chefe. Com suas tradicionais bandeiras da cruz de São Jorge costuradas com os nomes de seus clubes e cidades, eles chamavam venezuelanos e japoneses com cocares na cabeça para mais uma cerveja antes da entrada no estádio. Os brasileiros entravam na farra – mas as camisas preferidas entre os donos da casa eram as de Balotelli e Pirlo.

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