Treinador e presidente reclamaram da atuação da arbitragem uruguaia, que anulou gol da equipe argentina e não marcou penalidade pedida pelos argentinos
O Independiente, clube argentino derrotado pelo Corinthians por 1 a 0 nesta quarta-feira, em Avellaneda, pela Copa Libertadores, reclamou muito da arbitragem da partida, conduzida pelo uruguaio Daniel Fedorczuk. As principais criticas são com relação a um gol anulado por um impedimento que não existiu e a um suposto pênalti do zagueiro Henrique.
“Me deixa uma sensação amarga e de bronca, porque não foi um erro”, reclamou o presidente do Independiente, Hugo Moyano. “Pude ver o gol e o pênalti não marcado. Eu creio que houve intenção de favorecer alguém, que não fomos nós”, completou, à rádio argentina Rojos De Pasión.
O treinador do maior campeão da Libertadores (sete títulos), Ariel Holan, também reclamou muito no momento em que o gol foi anulado. “É uma vergonha, uma vergonha. Aconteceu conosco na Sul-americana (lance semelhante contra o Atlético Tucumán, no ano passado) “, reclamou o treinador logo após a anulação do gol, ainda no gramado.
“Tivemos sete ou oito situações de gol. E ainda nos anularam um gol legítimo e não marcaram um pênalti. Se eu digo o que penso, me chamam de chorão”, esbravejou Holan, que, no entanto, elogiou o Corinthians. “Uma equipe muito boa, que sabe o que é jogar a Libertadores”, afirmou, na coletiva.
As reclamações são por lances que aconteceram no segundo tempo. Aos 14 minutos, quando a partida ainda estava empatada, Fernando Gaibor cobrou uma falta que bateu em Henrique, que estava na barreira. Os argentinos reclamam de mão no lance. Aos 40, quando o Corinthians já vencia por 1 a 0, Silvio Romero empatou o jogo em condição legal, mas o assistente Carlos Pastorino marcou impedimento.