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Hulk volta a ser vítima de racismo e responde com gol e beijos para torcida russa

Chamado de “macaco”, atacante do Zenit disse ter pena dos torcedores rivais

O brasileiro Hulk, do Zenit de São Petersburgo, voltou a ser alvo de racismo na Rússia. Neste domingo, o atacante que defendeu a seleção brasileira na Copa de 2014 foi chamado de “macaco” por torcedores do Torpedo, durante o empate em 1 a 1 em jogo do Campeonato Russo. Ao marcar o gol do Zenit, Hulk respondeu às ofensas com ironia: levou a mão ao ouvido e depois mandou beijos para a torcida.

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Ao final da partida ele explicou a sua reação ao site do Zenit. “O que você pode fazer nessas situações além de reagir com um sorriso? Se eu trato os torcedores com respeito, talvez receba o mesmo em troca”, disse. “Só posso lamentar o que aconteceu e pedir aos fãs do futebol para respeitar o jogo e os jogadores. O futebol deve unir as pessoas, não dividi-las.”

O técnico do Zenit, o português André Villa-Boas, foi mais duro que o atacante brasileiro. “O jogo foi lamentável. Futebol ruim, torcedores ruins, por causa dos insultos a Hulk. Os insultos vão correr o mundo e esta é a imagem que fica da liga russa.” Os dirigentes das equipes e da federação não se pronunciaram. O racismo é uma das principais preocupações dos organizadores da Copa de 2018.

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Esta não foi a primeira vez que Hulk foi alvo de insultos racistas no país. Em setembro passado, torcedores do Spartak, também de Moscou, chamaram o brasileiro de “macaco” e atiraram bananas no campo. O Zenit lidera o Campeonato Russo com 45 pontos, cinco a mais que o CSKA.

(Com Estadão Conteúdo)

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