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F1: trauma no cérebro de Bianchi pode deixar sequelas

Marussia informou que piloto sofreu uma grave lesão cerebral causada pelo impacto

A equipe Marussia emitiu novo comunicado nesta terça-feira sobre o estado de saúde do piloto Jules Bianchi, que se envolveu em um grave acidente no GP do Japão, no domingo. De acordo com a escuderia, a mensagem foi formulada pela família do piloto em conjunto com o Hospital Geral de Mie, em Yokkaichi (Japão). Assim como informado no último boletim, o piloto permanece na UTI em estado crítico, mas estável. “Ele sofreu uma lesão axonal difusa e está em estado crítico, mas estável. Os profissionais médicos do hospital estão oferecendo o melhor tratamento e cuidados e somos gratos por tudo o que fizeram por Jules desde o acidente.”

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A lesão axonal difusa, também conhecida como DAI, é originada por fortes traumas na cabeça que fazem com que o cérebro se movimente e se choque violentamente com os lados do crânio. De acordo com estudos, uma lesão desse tipo, caso seja considerada grave, faz com que a pessoa fique em coma ou, caso se recuperam, fiquem com diversas sequelas.

Em comunicado, a família também agradeceu o apoio dos fãs e aos professores Gerard Saillant, presidente da Comissão Médica da FIA, e Alessandro Frati, neurocirurgião da Universidade de Roma, que viajaram ao Japão a pedido da Ferrari, escuderia parceira da Marussia. “Eles chegaram ao hospital hoje e se reuniram com a equipe médica responsável pelo tratamento de Jules para serem plenamente informados do seu estado clínico, para que sejam capazes de aconselhar a família.” Saillant é o médico francês que operou o joelho do ex-jogador brasileiro Ronaldo em duas oportunidades, em 2000 e em 2008. Ele também participou do tratamento do alemão Michael Schumacher depois do acidente de esqui no fim do ano passado e foi chamado especialmente para cuidar do caso de Bianchi.

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(Com Gazeta Press)

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