F1: Alonso é liberado para correr o GP da Malásia
Piloto espanhol realizou testes no circuito de Kuala Lumpur e foi aprovado pelos médicos para estrear na temporada 2015
O espanhol Fernando Alonso, da McLaren, foi liberado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta quinta-feira para retornar às pistas após o acidente sorfido nos treinos da pré-temporada em Barcelona. O piloto espanhol havia ficado fora do GP da Austrália por recomendação médica e agora está livre para estrear na temporada 2015 da Fórmula 1. Ele buscará uma improvável quarta vitória da carreira no GP da Malásia neste domingo.
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“Luz verde para a corrida. Obrigado à Fia e à McLaren por seu trabalho, profissionalismo e ajuda neste último mês. Preparado”, publicou Alonso nas redes sociais para comemorar a volta às pistas. O espanhol estava afastado desde o dia 22 de fevereiro, quando se acidentou em Barcelona. O piloto de 33 anos realizou um teste nesta quinta-feira no circuito de Kuala Lumpur antes de receber o aval da FIA.
O finlandês Valtteri Bottas também está liberado para participar neste fim de semana do GP da Malásia. Após garantir o sexto lugar no treino de classificação do GP da Austrália, o piloto da Williams ficou fora da corrida por causa de uma lesão nas costas. Agora, porém, Bottas participará normalmente da segunda prova da temporada 2015 da Fórmula 1.
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Mistério – O acidente sofrido por Alonso no Circuito da Catalunha ainda é motivo de discussão na Fórmula 1. Nesta quinta, o espanhol falou sobre o caso e descartou a hipótese de o vento ter causado a batida – como alegou inicialmente a McLaren. “Se você assistir ao vídeo, comprovará: nem um furação teria mudado a rota do carro. Até um problema médico está descartado pois não fui para a esquerda. Não me recordo de tudo, mas o vento não causou nada”, disse o piloto espanhol.
Um problema mecânico seria mesmo o motivo da batida. “Nós não vemos nenhuma causa clara, mas houve um problema, bloqueando para a direita e o carro entrou na parede, mas ainda nos faltam dados”, enfatizou. “Para esta corrida trouxemos novos sensores e fizemos algumas mudanças de direção. Claramente houve um problema, que não encontramos ainda”, acrescentou. “Se já faz um mês e nós ainda não encontramos nada, talvez nunca vamos encontrar, então, para essa corrida temos prestado mais atenção a determinadas partes do carro.”
(Com Estadão Conteúdo)