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Em Cingapura, seleção encara Japão para manter boa fase

Com três vitórias em três jogos depois da Copa do Mundo – a última contra a Argentina – equipe do técnico Dunga tenta fechar a excursão pela Ásia em alta

Aos poucos, a seleção brasileira vem melhorando sua imagem – arranhada depois de passar pelo seu maior vexame, nas semifinais da Copa do Mundo, contra a Alemanha, há quatro meses. Mesmo sem jogar um futebol vistoso, a equipe montada pelo técnico Dunga acumulou três vitórias convincentes, a última delas no Superclássico das Américas, contra a Argentina de Messi, em Pequim (China). Nesta terça-feira, o Brasil fecha a sua excursão pela Ásia com uma boa oportunidade de manter os 100% de aproveitamento pós-Mundial, contra o Japão, no estádio Nacional de Cingapura, às 7h45 (de Brasília). Os japoneses, eliminados na primeira fase da Copa, também estrearam técnico, o mexicano Javier Aguirre, e, apesar de contar com jogadores conhecidos no futebol europeu, admitem o total favoritismo do Brasil. A seleção brasileira diz respeitar o oponente e encara o jogo como fundamental para manter o bom momento.

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Em Cingapura, Dunga critica campo. David Luiz não treina

Segundo Dunga, um eventual tropeço diante dos japoneses poderia derrubar a confiança conquistada nos últimos jogos. Por isso, ele pede aos jogadores que mantenham a seriedada dos jogos anteriores. “Seleção brasileira tem de trabalhar em cima da qualidade e resultado. Se entramos sem concentração contra o Japão, tudo que fizemos contra a Argentina vai se perder porque virão críticas. Vão dizer que a seleção não é mais a mesma”, afirmou o treinador, que se envolveu em uma discussão com jornalistas da TV Globo na entrevista desta segunda. Dunga e os atletas também reclamaram muito da condição do gramado, que estaria alto e cheio de falhas e areia.

O time brasileiro deve ter ao menos uma mudança em relação à equipe que bateu a Argentina: o zagueiro David Luiz deixou o clássico sul-americano machucado e deve ser substituído por Gil, do Corinthians. Neymar, que terminou o jogo contra a Argentina com as pernas bastante machucadas, está confirmado. “A cada jogo, Neymar parece que jogou contra um gato e sai todo arranhado”, afirmou Dunga, em um raro momento de descontração. Após o treino desta segunda, Neymar passou pela zona mista do estádio e disse conhecer bem o adversário. “É uma grande equipe, rápida, que toca e marca, tem muita movimentação. Tem grandes jogadores, como o Honda e o Kagawa, temos de ficar de olho para não sermos surpreendidos.” Kaká, que atuou com Keisuke Honda no Milan na última temporada, também citou o meia como a principal arma dos japoneses: “O Japão tem um time muito técnico e perigoso.”.

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Aguirre admite que as chances de a sua equipe vencer o Brasil são pequenas. O técnico mexicano prevê um Brasil ofensivo e diz que a chave do jogo de seu time passa pelo psicológico dos atletas. “O importante é entender que o Brasil terá mais posse de bola. É preciso jogar 100% concentrado e marcar nas oportunidades que tiver. Sem isso não há como vencer. Não acho que teremos mais do que três oportunidades, temos de marcar em todas.”

(Com Estadão Conteúdo)

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