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Em cada seleção europeia ou africana, há ao menos 1 ‘estrangeiro’

Adversária do Brasil neste domingo, Suíça é um exemplo do cartão para a xenofobia: tem 15 estrangeiros ou filhos de imigrantes entre os 23 convocados


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Se o futebol explica o mundo, a seleção da Suíça, adversária do Brasil na estreia da Copa, no dia 17, em Rostov, é uma aula magna. Dos 23 jogadores listados para o torneio da Rússia, quinze são estrangeiros ou filhos de imigrantes. Nesse quesito de times multinacionais, a Suíça perde apenas para o Marrocos e para a França entre os 32 países classificados. Na outra única vez em que disputaram uma partida contra brasileiros em um Mundial (placar de 2 a 2, em 1950, no Estádio do Pacaembu, zebra), os suíços foram a campo com Stuber, Tamini, Lusenti e Neury; Quinche, Eggimann, Fatton, Friedlander e Bader; Bickel e Bocquet. Não é preciso conhecimento onomástico ou geográfico para perceber a origem dos sobrenomes — todos de raiz francesa, italiana ou alemã. No escrete helvético de 2018, há jogadores como os africanos Djourou e Embolo, o chileno Rodríguez, além do trio Shaqiri, Xhaka e Seferovic, da região dos Bálcãs. Não é um ineditismo. Antes mesmo da globalização intensa de hoje, o multiculturalismo grassava no esporte — já na primeira Copa, em 1930, havia craques naturalizados. Agora, contudo, o fenômeno ganhou escala e, do entrelaçamento de civilizações, deu-se um resultado natural: em todas as equipes europeias e africanas há gente de fora.

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