Dorival diz por que ficou quatro meses sem trabalhar após saída do Flamengo
Em entrevista exclusiva a PLACAR, treinador do São Paulo explica por que ficou parado mesmo valorizado pelas conquistas da Copa do Brasil e da Libertadores
Surpreendeu a muita gente o período de inatividade de Dorival Júnior após deixar o Flamengo no fim do ano passado. Logo depois de conquistar os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil, o experiente treinador ficou quatro meses sem trabalhar até assinar com o São Paulo, com vários times em busca de técnico no mercado. Em entrevista exclusiva a PLACAR, ele conta que a iniciativa de esperar partiu dele, o que é algo novo em sua longa carreira.
“Eu sempre fiz ao contrário. Durante 12 anos na minha carreira, eu saí de um clube em um dia e no outro já estava empregado. Eu achei que aquilo não era saudável, por isso comecei a espaçar mais esses trabalhos. São momentos importantes que você busca um reequilíbrio para que aí, sim, possa chegar atuando em um clube independente do momento, da situação e das necessidades que tenham”, explicou ele.
“Só para vocês terem uma ideia: eu saí em um dia do Figueirense e acertei no dia seguinte com o Fortaleza, saí do Fortaleza e acertei com o Sport em 2006, depois no dia seguinte estava fazendo contrato com o São Caetano, do São Caetano para Belo Horizonte, saí do Cruzeiro para o Coritiba, do Coritiba com o Vasco e isso sucessivamente. Como vinham acontecendo resultados, conquistas, você acha que aquilo é certo, que aquilo é o correto, e nem sempre. Às vezes você não esqueceu de um clube e está no dia seguinte vestindo a camisa de um outro. Lógico que se eu pudesse voltar lá trás talvez eu tivesse tomado uma outra posição. Eu nunca falei um ‘não’ para outro clube, a não ser em momentos que tive necessidade porque não poderia de maneira nenhuma atendê-los”.
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Nos próximos dias, PLACAR divulgará outros trechos da entrevista com Dorival Júnior, tanto no site quanto na PLACAR TV. Ele fala também sobre os problemas que encontrou no São Paulo, a falta de reconhecimento, mudanças necessárias no futebol do país, e muito mais. A íntegra da entrevista e a edição de agosto saem no dia 11.
