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Donald Sterling aceita venda do Clippers e descarta ação contra NBA

Dirigente banido da liga por racismo quer US$ 2 bilhões pela equipe

O empresário americano Donald Sterling aceitou vender sua equipe, o Los Angeles Clippers, por 2 bilhões de dólares (4,5 bilhões de reais) ao ex-presidente executivo da Microsoft Steve Ballmer. De acordo com seu advogado, Maxwell Blecher, Sterling desistiu de entrar com ação contra a NBA. Em 29 de abril, o ex-dono dos Clippers foi banido da liga americana de basquete, acusado de racismo.

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Segundo seu advogado, Sterling vai retirar a ação movida contra a NBA e seu dirigente Adam Silver, na sexta-feira passada. Nela, o ex-dono dos Clippers pedia uma indenização de 1 bilhão de dólares. No final do mês passado, Steve Ballmer assinou um acordo para comprar os Clippers com a atual coproprietária da franquia, Shelly Sterling, mulher de Donald. A NBA, então, decidiu obrigar a família Sterling a vender a equipe após os comentários racistas de Donald Sterling.

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Antes de Balmmer, várias outras celebridades manifestaram o desejo de adquirir os Clippers. A quantia de dois bilhões de dólares é astronômica para uma equipe que nunca conquistou o título da NBA. Comprada por Sterling em 1981 por 12 milhões de dólares, a franquia foi avaliada recentemente em 550 milhões de dólares pela revista Forbes.

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No fim de abril, o site americano TMZ divulgou uma conversa telefônica na qual Sterling recriminava a namorada V. Stiviano por publicar uma foto ao lado de Magic Johnson em seu perfil no Instagram. “Fico muito incomodado em você querer aparecer ao lado de pessoas negras. Por que você faz isso? Você pode dormir (com negros), pode fazer o que quiser. A única coisa que peço é que não divulgue isso. E não os traga aos meus jogos”, disse Sterling. A declaração causou enorme repercussão nos Estados Unidos – até o presidente Barack Obama criticou o dirigente – e causou a exclusão de Sterling do cargo de dono dos Clippers.

(Com agência AFP)

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