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Dez curiosidades sobre a rivalidade entre Boca Juniors e River Plate

Superclássico argentino que decidirá a Libertadores 2018 é disputado há mais de 100 anos e acumula diversas histórias inusitadas

Boca Juniors e River Plate começaram no dia 10 de novembro, na Bombonera, a decidir a Copa Libertadores de 2018 com uma inédita final argentina na história da competição. Neste domingo (25), ocorre a partida decisiva. Uma intensa rivalidade de 105 anos separa os dois clubes e faz com que muitos considerem esta a maior partida de todos os tempos. Confira, abaixo, dez curiosidades sobre o chamado “Superclássico” argentino:

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1 – O primeiro encontro

O primeiro encontro aconteceu em 2 de agosto de 1908, em amistoso vencido pelo Boca. O primeiro jogo oficial, no entanto, é considerado o marco inicial da rivalidade por historiadores locais. Em 24 de agosto de 1913, o River venceu por 2 a 1, em jogo disputado no estádio do Racing, em Avellaneda. Cándido García e Antonio Ameal Pereyra marcaram para os ‘Millonarios’. Marcos Mayer descontou para o Boca.

2 – Boca mandou clássico no Monumental

Em 1984, o Boca Juniors sofreu com o veto da Bombonera, que passava por reformas que acabaram paralisadas e correu risco de desabamentos. Por isso, alugou diversas vezes o Monumental de Núñez para mandar partidas pelo Campeonato Argentino. Um dos compromissos foi justamente um duelo com o River Plate, no dia 24 de junho, que terminou empatado em 1 a 1.

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3 – Superclássico com dez estrangeiros

Em 6 de agosto de 1961, no Monumental, o clássico pela 12ª rodada do Argentino teve a presença de dez estrangeiros entre os 22 titulares, em meio a uma busca pelo “futebol espetáculo”, dos presidentes Antonio Vespucio Liberti, do River, e Alberto J. Armando, do Boca. O jogo terminou 2 a 2, com direito a gols de dois brasileiros: Paulinho Valentim, ex-Botafogo, pelos ‘Xeneizes’, e Moacir, ex-Flamengo e campeão do mundo em 1958 com a seleção brasileira, pelos ‘Millonarios’.

4 – Merlo, quem mais atuou no duelo

Reinaldo Merlo é o jogador que mais vezes disputou o Superclássico, 35 vezes, sempre pelo River, único clube que defendeu na carreira. O lateral-esquerdo Silvio Marzolini e o zagueiro Roberto Mouzo participaram de 29 duelos, foram quem mais atuou pelo Boca. O goleiro Hugo Gatti foi quem mais jogou com ambas as camisas, com sete jogos pelo River e 23 pelo Boca.

5 – Pênaltis de brasileiros definiram título

Boca Juniors e River Plate chegaram empatados à penúltima rodada do Campeonato Argentino de 1962. Em jogo disputado em La Bombonera, Paulinho Valentim colocou os donos da casa na frente. Aos 40 minutos do segundo tempo, um pênalti foi marcado para os visitantes. O atacante Delém, ex-Vasco, cobrou, mas o goleiro Antonio Roma defendeu. “Naquele dia, saí de campo escondido em um caminhão. Não podia andar pela rua. As pessoas estavam todas enlouquecidas”, afirmou Roma, herói ‘xeneize’, que fez a defesa eterna.

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6 – A maior tragédia do Superclássico

No 23 de junho de 1968, aconteceu uma das maiores tragédias da história do futebol argentino. Depois de um empate sem gols entre River e Boca, no Monumental, um grupo de torcedores tentou sair por um dos portões, que estava trancado. Houve uma avalanche humana, e 71 pessoas morreram — em sua maioria, torcedores ‘Xeneizes’ — e mais de 100 ficaram feridas.

7 – Maior artilheiro é do River

O jogador que mais vezes marcou no Superclássico foi o atacante Ángel Labruna, que fez 22 gols no total, entre 1939 e 1959, sempre com a camisa do River. O maior artilheiro do Boca é Martín Palermo, que balançou a rede em 17 oportunidades, incluindo amistosos. Contando apenas jogos oficiais, os artilheiros são Labruna, com 16 gols e o brasileiro Paulo Valentim, que marcou 10 vezes pelo Boca.

8 – A primeira vez em um duelo internacional

Em 10 de fevereiro de 1966, River e Boca se cruzaram pela primeira vez em uma competição internacional, justamente a Libertadores. O duelo terminou com placar de 2 a 1 a favor dos donos da casa no Monumental de Nuñez, com gols de Juan Carlos Sarnari e Daniel Carlos Bayo para o vencedor, e Ángel Clemente Rojas para o perdedor. Desde então, o destino fez com que se enfrentassem em 24 ocasiões, com dez triunfos do Boca, sete do River e sete empates.

9 – Uma polêmica suspensão

Em 7 de maio de 2015, pelas oitavas de final da Libertadores, o River havia vencido por 1 a 0 na partida de ida, no Monumental de Nuñez, e, na volta, os times foram para o intervalo com empate em 0 a 0 na Bombonera. No retorno das equipes para o segundo tempo, um torcedor do Boca lançou gás de pimenta nos jogadores do River, o que culminou com distúrbios nas arquibancadas. A suspensão do partida levou a Conmebol a decidir dar o duelo por encerrado, e os ‘Millonarios’ se classificaram para as quartas de final. Depois, o River avançou até a decisão e conquistou o título.

10 – A maior goleada

Em 23 de dezembro de 1928, depois de oito anos sem confrontos diretos, o Boca obteve a maior goleada da história do clássico ao derrotar o rival por 6 a 0, com gols de Domingo Tarasconi, Roberto Cherro e Esteban Kuko, que marcaram duas vezes cada. Naquela tarde, a partida terminou antes dos 45 minutos do segundo tempo. O capitão do River pediu ao árbitro para encerrá-la, porque sua equipe, após três lesões, ficou com oito homens em campo.

(Com EFE)

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