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Depois do maior trauma, seleção teve a menor renovação

Contra a Colômbia, Brasil terá oito remanescentes da Copa no time titular. Nos jogos que se seguiram a outras derrotas históricas, times eram bem diferentes

“Não é porque perdemos que estava tudo errado.” Essa frase foi repetida várias vezes pelo técnico Dunga desde que ele assumiu uma seleção brasileira arrasada pela goleada por 7 a 1 para a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo. Depois do vexame do Mineirão, o time comandado por Luiz Felipe Scolari ainda sofreu nova derrota, 3 a 0 para a Holanda, na melancólica decisão de terceiro lugar. Nesta sexta-feira, a seleção nacional volta a campo para enfrentar a Colômbia, em Miami, às 22 horas (de Brasília), com uma equipe muito parecida com a do Mundial – dos onze titulares, apenas Miranda, Filipe Luís e Diego Tardelli não disputaram a competição. E essa transição pouco radical adotada por Dunga contraria o passado da equipe pentacampeã.

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Desde o Maracanazo, em 1950, os grupos que participaram das derrotas mais dolorosas e traumáticas da seleção foram quase todos desfeitos e profundamente renovados. Até mesmo Zizinho, Pelé, Romário e Ronaldo deixaram a equipe depois de quedas marcantes (ainda que os três últimos tenham retornado anos depois, vencendo a Copa seguinte). O fato é que nunca houve tanta tolerância com os derrotados como na segunda era Dunga. A única semelhança entre 2014 e outros episódios sofridos para a torcida está justamente no banco: depois de outros grandes traumas da seleção, a equipe sempre trocou de técnico. Nesta sexta, o Brasil entrará em campo contra a Colômbia com Jefferson; Maicon, David Luiz, Miranda e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Ramires, Oscar e Willian; Diego Tardelli e Neymar.

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