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Cuca: ‘Nossa sociedade não está preparada para fair play’

Treinador do Palmeiras defendeu Jô de críticas e também se disse contra a adoção do árbitro de vídeo no momento. “Será a maior lambança”

O técnico Cuca, do Palmeiras, se posicionou sobre as principais polêmicas do futebol brasileiro nesta segunda-feira após a vitória sobre o Curitiba no Pacaembu. O treinador, que trabalhou com no Atlético-MG, defendeu o atacante do Corinthians das críticas por não ter assumido ao árbitro que marcou um gol de braço contra o Vasco. Para Cuca, o “sistema do futebol impede o jogador de valor a verdade.”

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“Conheço muito bem o Jô, conheço sua índole, é uma grande pessoa. Talvez se hoje ele pudesse voltar atrás, ele voltaria. Mas aí eu pergunto: nossa sociedade está preparada para isso? Como a torcida iria se portar? O lance do Rodrigo Caio já causou toda aquela celeuma. Imagine o Jô praticamente tirar dois pontos fundamentais para o Corinthians no Campeonato. Nossa sociedade não está preparada para isso hoje. Basta ver o que acontece no Senado”, criticou Cuca durante participação no programa Bem, Amigos!, do SporTV.

Gol Jô
O gol de braço de Jô contra o Vasco //Reprodução

Na entrevista coletiva após a partida, Cuca também atacou a possível adoção, já na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, do recurso de árbitro de vídeo para auxiliar nas decisões em campo. Para o treinador, a novidade será colocada em prática às pressas, sem a devida discussão e acordo sobre as condições de uso.

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“Será a maior lambança. Não estão preparados. Eu posso pedir o árbitro de vídeo? O meu capitão pode pedir? Ou só o árbitro? Vai entrar uma mudança faltando 15 jogos só por conta de um erro crasso? Melhor começar certinho no ano que vem”, criticou.

“Seria melhor regular o tempo (de espera para a análise do lance), regular a conduta dos jogadores. Tem tudo para ser uma lambança ainda pior. Deveríamos esperar o ano que vem. Vai ter o árbitro de vídeo em todos os jogos mesmo? Isso custa caro”, completou.

O presidente do clube, Mauricio Galiotte, também considerou a adoção muito apressada. “Acho que se tivesse sido implementado desde o início, seria a forma melhor. Todos condicionados e preparados para isso. Sem dúvida nenhuma seria melhor do que uma semana para outra.”

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