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Criticado, Ceni admite ‘peso gigantesco’ de eliminação do Flamengo

Treinador justificou as saídas de Arrascaeta e Everton Ribeiro e destacou fator “imponderável” após triunfo do Racing nos pênaltis

Apontado como um dos principais responsáveis pela eliminação do Flamengo para o Racing, nos pênaltis, após o empate por 1 a 1 no tempo normal, no Maracanã, o técnico Rogério Ceni lamentou o prejuízo financeiro e esportivo proporcionado pela saída precoce da equipe da Copa Libertadores da América, ainda nas oitavas de final da competição, na terça-feira, 1º.

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“O peso é gigantesco. A Libertadores tem um maior significado. Não há como mensurar prejuízo financeiro e de confiança. Temos de tentar seguir trabalhando firme para buscar o título que falta. O resultado final não expressa o que o time produziu. Se o resultado nos pênaltis tivesse sido diferente, seríamos tratados como heróis. Como não conseguimos, temos de dar explicações. Futebol tem o imponderável, e isso a gente não pode controlar“, disse Ceni.

Caso repetisse a campanha vitoriosa da última edição, o clube faturaria 18,5 milhões de dólares (103,6 milhões de reais) em premiações somadas as quartas de final, semifinal e um hipotético título. Só de passar pelo Racing, o clube já teria mais 1,5 milhão de dólares (8,4 milhões de reais) em caixa.

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Ceni foi apontado por torcedores nas redes sociais como um dos principais responsáveis pelo fracasso devido às saídas de Everton Ribeiro e Arrascaeta, que deixaram o campo quando a equipe estava com dez jogadores após a expulsão de Rodrigo Caio. Outra crítica, foi pela entrada de Pedro apenas no decorrer do segundo tempo.

“Era um jogo que, por mais qualidade que eles tenham, se fez necessária a velocidade pelos lados. Reforçamos o meio, abrimos o Vitinho pela direita e o Bruno Henrique pela esquerda. O Pedro não tinha condições para 90 minutos. Avaliamos que em 30 era o que poderia entregar mais para gente”, explicou.

O treinador ainda rebateu sobre a pressão no cargo, após as eliminações na Libertadores e também na Copa do Brasil, para o São Paulo. A equipe, agora, volta atenções ao Campeonato Brasileiro, onde ocupa a terceira colocação, com 39 pontos, a três do líder Atlético-MG.

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“Acredito que posso continuar fazendo meu melhor todos os dias. É o que me predispus a fazer quando vim para cá. Trabalhar para fazer com que o time possa pressionar mais, ter mais quilometragem no jogo, melhorar parte tática e técnica. Só não posso controlar o resultado. Isso não é possível da parte de ninguém”, concluiu.

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