Publicidade
Publicidade

Corinthians e Santos empatam clássico em clima de paz

Antes do jogo, atletas almoçaram juntos. Em campo, o Corinthians ergueu o simbólico troféu Gylmar dos Santos Neves por ter menos cartões amarelos

Corinthians e Santos empataram em 1 a 1 no primeiro clássico paulista de 2019, em amistoso disputado em Itaquera na noite deste domingo, 13. Antes do jogo, o clima foi de total harmonia entre os rivais, com direito a um almoço de confraternização entre os times. Em campo, a disputa foi intensa e o Corinthians levou a taça Gylmar dos Santos Neves por ter levado um cartão amarelo a menos, 4 a 3.

Publicidade

As diretorias promoveram uma mensagem de paz nos estádios e, antes do jogo, ambas as delegações almoçaram no centro de treinamento do Corinthians. O técnico santista, Jorge Sampaoli, com dores de cabeça, não compareceu. O jogo em Itaquera, porém, seguiu a determinação da Polícia Militar do estado e teve torcida única- 32.954 corintianos compareceram. Gustavo, para o Corinthians, e Pedro Henrique, contra, marcaram os gols.

O Corinthians marcou o primeiro logo aos quatro minutos, quando André Luís, contratado junto à Ponte Preta, deu belo cruzamento e Gustavo completou, de cabeça. O artilheiro do futebol brasileiro em 2018, pelo Fortaleza, retornou ao clube paulista e aproveitou muito bem as oportunidades. Quase marcou o segundo, em outra bonita cabeçada (sua especialidade), mas o goleiro Vanderlei evitou o gol com uma defesa espetacular. No intervalo, agradeceu Rogério Ceni, ídolo do São Paulo que foi seu treinador no Fortaleza, por sua evolução tática.

Publicidade

O Santos valorizou a posse de bola, uma premissa do técnico Jorge Sampaoli, mas teve dificuldades para criar. No entanto, empatou o jogo em jogada de bola parada: Jean Mota cruzou e Pedro Henrique, contra, mandou para as redes. O zagueiro ganhou chance do técnico Carille, mas, inseguro, falhou diversas vezes. O Corinthians ainda teve boa chance, em chute da entrada da área de Ramiro, que passou rente à trave.

Com substituições ilimitadas e times bastante modificados, o segundo tempo teve mais faltas duras e menos chances de gol. O Santos cresceu no jogo e teve a melhor chance aos 31 minutos: Gustavo Henrique cabeceou na trave e no rebote Noguera mandou para as redes, mas o gol foi anulado por impedimento.

O Corinthians segurou a pressão no fim e, com três cartões contra quatro, ergueu o troféu batizado em homenagem ao goleiro Gylmar, morto em 2013, que fez história nos dois times entre as décadas de 50 e 60 e conquistou as Copas do Mundo de 1958 e 1962 pela seleção brasileira.

Publicidade
Continua após a publicidade

Publicidade