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Como joga o River Plate, rival do Atlético Mineiro na Libertadores

Time argentino treinado por Marcelo Gallardo não vive grande fase, mas aposta em qualidade técnica para complicar vida do Galo

Atlético Mineiro e River Plate se enfrentam nesta terça-feira, 22, às 21h30 (de Brasília), na Arena MRV, em Belo Horizonte, pela ida das semifinais da Libertadores. A partida coloca em embate o Galo, que sonha em conquistar o bicampeonato, e o time argentino, que almeja disputar a final marcada para seu estádio, o Monumental.

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Com Marcelo Gallardo, de volta após passar pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita, os Millonarios depositam suas esperanças no comandante dos títulos de 2015 e 2018. No entanto, desde que reassumiu, o Muñeco (Boneco, como é chamado pela torcida), ainda não resgatou a mesma fase dos anos de glória.

Ao todo, são seis empates, cinco vitórias e uma derrota sob o comando de Gallardo. Os resultados garantiram o River na semifinal da Libertadores, passando por Talleres, nas oitavas, e Colo Colo, nas quartas, mas afastaram o time da ponta do Campeonato Argentino, competição na qual ocupa a 8ª posição.

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O estilo de jogo do River

Desde que Gallardo assumiu, o River se firmou como uma equipe equilibrada. Da mesma forma que goleou o Atlético Tucumán pelo Campeonato Argentino, com muitas chances criadas e posse de bola, o time soube fazer partidas defensivamente seguras.

Gallardo conquistou seu primeiro título argentino -
Gallardo fez história no River – Divulgação / River Plate

Na partida de volta contra o Talleres, pelas oitavas da Libertadores, o time argentino ficou menos com a posse, mas aproveitou espaços para confirmar a vaga. Nas quartas, contra os chilenos, teve percentual menor de tempo com a bola nos dois duelos. Contudo, conseguou esticar a jogada em lances específicos, para garantir a classificação.

Da mesma forma, no clássico contra o Boca Juniors, em La Bombonera, a vitória foi conquistada com gol de Manuel Lanzini. Depois de marcar no início, o River abaixou as linhas e conseguiu segurar as investidas do maior rival, garantindo o 1 a 0.

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Por outro lado, nos últimos três jogos, o time sofreu com a ineficiência. No fim de setembro, os Millionarios foram derrotados pelo Talleres, além de empatarem com Platentse e Vélez Sarsfield. Em média, a posse de bola foi de 69,6%, com 45 chutes realizados – e taxa de eficiência de 4,4%.

Borja e outros destaques

Um dos grandes nomes do River Plate é velho conhecido da torcida do Atlético Mineiro. O meio-campista Nacho Fernández, de 34 anos, é uma das principais figuras do time.

De bom passe e com capacidade de armar, o experiente jogador é o centro de rotação do time. Ao seu lado, imprimindo velocidade, estão Santiago Simón, que parte da direita, e Facundo Colidio, atacante que atua mais pela esquerda.

Os garotos Claudio Echeverri, de 18 anos, e Franco Mastantuono, de 17, aparecem como opções. Reservas na recente sequência, os garotos são vistos como promessas do futebol argentino e podem aparecer na etapa final.

No comando de ataque, Miguel Borja é a referência. De passagens por Palmeiras e Grêmio, o centroavante colombiano tem 29 gols em 43 partidas na temporada, em sua melhor fase na carreira, no quesito de números.

Miguel Borja ajudou o River Plate a conquistar a melhor colocação entre os 32 da primeira fase - Divulgação/Conmebol
Miguel Borja ajudou o River Plate a conquistar a melhor colocação na primeira fase – Divulgação/Conmebol

Reforços da janela

O River Plate não hesitou ao abrir o bolso na última janela de transferências. Além da volta de Gallardo, o time de Buenos Aires foi atrás de peças que chegaram para mudar a equipe de patamar.

Foram oito reforços, sendo cinco deles contratados diretamente do futebol europeu. Além disso, o time ainda atraiu uma peça do futebol brasileiro, uma do futebol mexicano e outra do San Lorenzo, um concorrente nacional.

Os reforços do River Plate na última janela de transferências 

  • Jeremías Ledesma (31 anos): goleiro titular do Cádiz, da Espanha.
  • Fabricio Bustos (28 anos): lateral-direito titular do Internacional.
  • Germán Pezzella (33 anos): zagueiro titular do Real Betis e campeão do mundo com a Argentina e bicampeão da Copa América.
  • Marcos Acuña (32 anos): lateral-esquerdo titular do Sevilla, campeão do mundo com a Argentina e bicampeão da Copa América.
  • Maxi Meza (31 anos): meia-atacante do Monterrey, do México.
  • Federico Gattoni (25 anos): zagueiro emprestado pelo Sevilla.
  • Franco Carboni (21 anos): lateral-esquerdo emprestado pela Inter de Milão
  • Adam Barreiro (27 anos): atacante titular so San Lorenzo
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