Cláusulas contratuais no futebol: confira as mais inusitadas
Incluindo medo de voar até a evitar mordidas, algumas cláusulas contratuais no futebol chegam a beirar o bizarro
Diversos jogadores de futebol ao longo da história incluíram cláusulas bem incomuns em seus contratos. Essas cláusulas, muitas vezes excêntricas, mostram como alguns jogadores buscam ajustar seus contratos a necessidades bem específicas. Aqui estão algumas das mais curiosas encontradas no mundo do futebol.
Dennis Bergkamp, icônico jogador do Arsenal, tinha um medo extremo de voar. Por conta deste pânico, seu contrato com o clube inglês contemplava uma cláusula em que ele se recusava a viajar de avião com o time. Esta peculiaridade o impediu de participar de vários jogos fora da Inglaterra e competições europeias.
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Cláusula contra as mordidas de Suárez
Após os incidentes em que Luis Suárez mordeu adversários, o Barcelona tomou uma medida preventiva em seu contrato. Incluíram uma cláusula que previa a rescisão imediata caso ele mordesse outro jogador. A equipe queria evitar mais polêmicas e manter a disciplina do atacante uruguaio.
Cláusulas para se manter em casa
- Ronaldinho Gaúcho não quis perder sua segunda casa:
- Quando Ronaldinho Gaúcho se transferiu para o Flamengo, seu contrato continha uma cláusula curiosa. Ele tinha o direito de sair e curtir a vida noturna duas vezes por semana. Este acordo foi feito para conciliar a vida pessoal do jogador com suas responsabilidades profissionais.
- Giuseppe Reina e sua coleção de Lego:
- Quando Giuseppe Reina jogava pelo Arminia Bielefeld, ele exigiu que o clube construísse uma casa por ano jogado. No entanto, ele não especificou o tipo de casa, e o clube aproveitou para construir casas de Lego, o conhecido brinquedo de blocos de montar. Essa inusitada situação resultou em uma disputa judicial entre o jogador e o clube.
Cláusulas sobre viagens internacionais e espaciais?
- Stefan Schawarz no espaço:
- O Sunderland, ao contratar o jogador Stefan Schwarz, incluiu uma proibição de participar de viagens espaciais. Isso ocorreu em 1999, quando havia esperanças de que as viagens comerciais ao espaço se tornassem uma realidade. O clube quis se prevenir contra qualquer possível ausência do jogador por essa razão.
- Eto’o e seu vale transporte:
- Samuel Eto’o, ao assinar com o Anzhi Makhachkala, fez uma exigência inusitada. O clube deveria fornecer um jato privado para que ele pudesse viajar para os jogos. Como o Anzhi estava localizado no distante Daguestão, Eto’o queria garantir uma forma confortável e eficiente de transporte.
Cláusulas que são “estranhas” mas estão quase sempre presentes
- Proibição de praticar esportes radicais/perigosos: Pensando em evitar lesões ou qualquer dano aos seus jogadores, muitos clubes incluem essa proibição nos contratos.
- Animais de estimação por escolha do clube: Agora pensando no mental dos jogadores, alguns clubes dão animais de estimação para os jogadores, principalmente os que vem de outra nacionalidade ou são solteiros.
- Direitos de imagem abusivos: Obviamente que os clubes podem saber quais produtos seus jogadores irão anunciar ou representar, porém alguns clubes não permitem nem mesmo que os jogadores possam participar de campanhas publicitárias.
Essas cláusulas mostram como o futebol, além de ser um esporte emocionante, é também um mundo cheio de peculiaridades e ajustes contratuais incomuns. Cada jogador tem suas necessidades e demandas, e os clubes precisam encontrar formas de conciliá-las com a manutenção da disciplina e o foco nos objetivos esportivos.
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