Reforma apresentada por assessor da entidade prevê que cartolas eleitos para os principais cargos tenham no máximo três mandatos de quatro anos cada
O presidente do Comitê de Auditoria e Conformidade da Fifa, o suíço-italiano Domenico Scala, declarou nesta quinta-feira que os mandatos dos principais cargos da entidade devem ser limitados a, no máximo, três mandatos de quatro anos. Isso significa que seriam permitidas duas reeleições – atualmente os dirigentes podem ser reeleitos indefinidamente. Essa é uma das propostas de reforma de Scala, que apresentou um documento de 29 páginas com outras sugestões de mudança. Segundo ele, essa medida “cortaria os relacionamentos e dependências políticas que surgem com mandatos muito longos”.
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Em maio, Joseph Blatter renunciou à presidência da Fifa após 17 anos – dias antes ele chegou a ser eleito para um quinto mandato. Michel Platini, principal candidato à sucessão de Blatter nas próximas eleições, está no seu 14º ano como membro do Comitê Executivo da Fifa. Scala também apresentou proposta que prevê que os futuros presidentes e membros do Comitê Executivo revelem toda a sua renda relacionada ao órgão.
(Com Estadão Conteúdo)