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CBF bate recorde de faturamento: R$ 647 milhões em 2016

O lucro líquido no exercício do ano passado foi de R$ 44 milhões

A CBF teve em 2016 o maior faturamento de sua história, atingindo uma receita de 647 milhões de reais. O montante é duas vezes e meia maior do que o alcançado em 2010, ano da Copa do Mundo da África do Sul. Apesar do momento no Brasil, o lucro líquido da entidade no exercício do ano passado foi de 44 milhões de reais.

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Se comparados a 2015, o faturamento teve um salto de 137 milhões de reais, mas mesmo assim o lucro ficou abaixo – a CBF teve superávit de 72 milhões de reais um ano antes. O aumento que a CBF chama de “investimento no futebol” foi uma das causas, mas parte dessa diferença também ocorreu pela variação cambial, que nas contas da confederação chegou a 39 milhões de reais.

Os números foram apresentados nesta terça-feira em assembleia com dirigentes das 27 federações estaduais, e foram aprovados “por unanimidade e sem ressalvas”, segundo o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. Apesar de todos os cartolas presentes saírem do encontro na sede da entidade com o balanço em mãos, o documento ainda não foi publicado sob alegação de “questões burocráticas”.

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Do total alcançado com receitas, a maior parte veio de patrocínios: 411 milhões de reais. Outros 117 milhões de reais foram arrecadados por direitos de transmissão, enquanto o restante veio basicamente de taxas pagas à CBF.

Entre os gastos, o futebol consumiu a maior parte. “Em torno de 280 milhões de reais, considerando seleção principal, feminina, base, campeonatos e fomento em geral”, explicou Feldman. “Se considerarmos também o investimento indireto, esse número chega a 480 milhões de reais.” O secretário-geral destacou ainda que a CBF pagou 104 milhões de reais em impostos.

Assembleia sem clubes

A reunião que aprovou as contas contou apenas com dirigentes das federações. Os clubes não foram convidados, apesar de isso ser apontado como desrespeito à Lei do Profut. “Não está na lei. Temos pareceres de sete juristas renomados apontado isso”, declarou Feldman.

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Mesmo assim, o secretário-geral assegura que a CBF tem mantido boa relação com os clubes mesmo depois da mudança no estatuto no mês passado, que tirou poder das agremiações ao atribuir menor pontuação nos votos dos clubes em assembleias da entidade. “Temos conversado com todos”, disse Feldman.

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