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Campanha do São Paulo é pior que a do terrível ano de 2013

Confira semelhanças e diferenças entre atual temporada e aquela em que clube do Morumbi chegou mais perto do inédito rebaixamento

O São Paulo, atual 18º colocado do Brasileirão, jamais disputou a Série B, da mesma que Cruzeiro, Santos e Flamengo. Em 2013, até a 16ª rodada, o time paulista viveu seu pior momento no torneio e esteve próximo do inédito fracasso. Foram doze partidas seguidas sem vitórias, que causaram temor de rebaixamento. Só depois da chegada do técnico Muricy Ramalho o time conquistou vitórias e ainda terminou em nono. Mas a campanha de 2017 é pior do que a de 2013 até o momento.

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Em 2013, com uma vitória diante do Fluminense, no Morumbi, o time terminou a 16ª rodada na 17ª colocação, perto de deixar a zona de rebaixamento, com 17 pontos. Vale lembrar que o jogo pela 10ª rodada, em vitória diante do Náutico, no Recife, aconteceu somente após a 18ª rodada, mas entra nesta conta, por ser um jogo atrasado por causa da viagem do clube à Europa e Japão.

Em 16 rodadas no campeonato de 2017, o São Paulo somou apenas 16 pontos, um a menos que em 2013, e está na 18ª colocação. Há muita semelhança nas campanhas, mas há fatores que podem definir o futuro do clube, para o bem ou para o mal.

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Técnico Muricy Ramalho reestreia no comando do São Paulo com vitória sobre a Ponte Preta, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro
Em 2013, time mudou após chegada de Muricy Rafael Neddermeyer/Fotoarena/VEJA/VEJA/VEJA/VEJA

Em 2013, houve duas trocas de treinador. Na quinta rodada, o clube demitiu Ney Franco e contratou Paulo Autuori, que durou até a 19ª rodada, quando foi substituído pelo salvador Muricy Ramalho. Na ocasião, além do treinador, o time e a diretoria tinham nomes de peso para tirar o time da pressão: Rogério Ceni, Paulo Henrique Ganso, Jadson e Luis Fabiano, por exemplo, faziam parte do time, que era presidido por Juvenal Juvêncio e tinha Marco Aurélio Cunha como conselheiro.

Em 2017, com Leco na presidência e Lucas Pratto, Rodrigo Caio e Hernanes, que ainda não estreou, como principais nomes do elenco, o clube busca sua recuperação com Dorival Júnior no comando, após a saída de Rogério Ceni na 11ª rodada. Restam 22 rodadas e com todo o returno pela frente, o time pode repetir o feito da equipe de 2013, que acertou a defesa e passou a ganhar jogos que pareciam improváveis no início do torneio. Estima-se que para escapar do rebaixamento, seriam necessários 45 pontos. Faltando 29 para isso, o clube conseguiria escapar da queda apenas com vitórias no Morumbi, pois restam onze jogos em casa.

 

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