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Brasil perdeu a última, mas costuma castigar Alemanha

Para quem lamentou o cruzamento entre Brasil e Alemanha, tricampeã mundial e a primeira seleção a chegar a quatro semifinais seguidas, a história pode servir de alento. Nenhuma outra equipe da elite do futebol internacional tem um retrospecto tão modesto nos duelos com os brasileiros. A poderosa Alemanha, que já foi a sete finais de […]

Para quem lamentou o cruzamento entre Brasil e Alemanha, tricampeã mundial e a primeira seleção a chegar a quatro semifinais seguidas, a história pode servir de alento. Nenhuma outra equipe da elite do futebol internacional tem um retrospecto tão modesto nos duelos com os brasileiros. A poderosa Alemanha, que já foi a sete finais de Mundiais e tem um dos currículos mais brilhantes da modalidade, é freguesa do Brasil. Em 21 partidas, foram nada menos de dezenove vitórias brasileiras, contra apenas seis dos alemães (houve ainda oito empates). A seleção pentacampeã marcou 39 gols e sofreu 24. Curiosamente, as seleções só se enfrentaram uma vez em Copas do Mundo, justamente numa final, em 2002, com a inesquecível vitória que sacramentou a conquista do penta (2 a 0, gols de Ronaldo). Em quatro partidas oficiais, aliás, o Brasil sempre levou a melhor: além da decisão da Copa, venceu por 4 a 1 no Mundialito de 1981, por 4 a 0 na Copa das Confederações de 1999 e por 3 a 2 na Copa das Confederações de 2005.

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Desde o primeiro confronto, em 1963, os alemães nunca ganharam por mais de dois gols de diferença (seu maior triunfo foi um 2 a 0, em 1986), enquanto o Brasil já obteve duas goleadas (os 4 a 1 em 1981 e os 4 a 0 de 1999). O único aspecto negativo do retrospecto é o fato de a Alemanha ter levado a melhor no último confronto, num amistoso disputado em 2011, em Stuttgart: 3 a 2 para os donos da casa. Dezenove integrantes das atuais seleções estiveram em campo naquela partida. Pelo Brasil, Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva, Luiz Gustavo, Ramires, Fernandinho, Fred e Neymar; pela Alemanha, Neuer, Hummels, Boateng, Lahm, Kroos, Müller, Götze, Podolski, Schweinsteiger e Schürrle. A seleção brasileira, porém, vivia uma péssima fase, sob o comando do técnico Mano Menezes, enquanto os alemães estavam em ótimo momento. Se mereciam até um placar mais folgado naquela ocasião, os alemães sabem que não será tão fácil na terça-feira, no Mineirão, com a torcida empurrando um Brasil muito mais competitivo, entrosado e aguerrido, apesar da ausência de Neymar.

(Giancarlo Lepiani, de Belo Horizonte)

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