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Brasil não sabe o que é vencer sem Neymar há 30 meses

Aos 22 anos, o camisa 10 é cada vez mais fundamental para a seleção. Em dois anos e meio, só não jogou 2 vezes – contra Alemanha (7 a 1) e Holanda (3 a 0)

Neymar voltou a ser o principal destaque da seleção brasileira na goleada por 4 a 0 sobre a Turquia, em Istambul, na quarta-feira. Alçado ao posto de capitão de Dunga, o atacante do Barcelona se consolidou como a principal referência da equipe, apesar de ter apenas 22 anos. Ele já marcou 42 gols pelo selecionado nacional, feito que o deixa em quarto lugar na artilharia histórica da equipe mais vitoriosa do futebol mundial – com um longo futuro pela frente, deve ao menos se aproximar do recorde de 77 gols marcados por Pelé. Ter um craque de sua categoria é um orgulho para os brasileiros, mas também um alívio. Já há alguns anos, “Neymardependência” tem sido cada vez mais evidente – e parece se tornar cada vez maior com o passar do tempo. A importância do jogador ficou evidenciada durante a Copa do Mundo. Sem ele, excluído do torneio por causa de uma fratura na vértebra, o Brasil sofreu a maior goleada de sua história, diante da Alemanha, e ainda foi dominado de forma constrangedora pela Holanda na decisão de terceiro lugar. A última vez que o Brasil venceu sem Neymar foi em 26 de maio de 2012: 3 a 1 contra a Dinamarca, em amistoso em Hamburgo, na Alemanha, com dois gols de Hulk.

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Desde então, Neymar só ficou de fora em duas oportunidades, justamente nas derrotas humilhantes diante de Alemanha e Holanda. Em todas as partidas, Neymar foi escalado como titular e quase sempre foi o melhor brasileiro em campo. Ele estreou pela seleção em 10 de agosto de 2010, marcando um gol diante dos Estados Unidos, em Nova Jersey. De lá para cá, o astro revelado pelo Santos foi desfalque em apenas oito partidas: cinco vitórias, sobre as inexpressivas seleções de Irã, Ucrânia, Gabão, Egito e Dinamarca, e três derrotas em clássicos, contra França, Alemanha e Holanda. Com ele, a seleção conquistou vitórias contra seleções importantes, como Itália, Espanha e Argentina. No desastre do Mineirão diante dos alemães, o então técnico Luiz Felipe Scolari escalou Bernard em sua vaga, uma decisão que se revelou um desastre. Contra a Holanda, Felipão escalou Jô e Willian na frente e nenhum deles conseguiu ser minimamente perigoso. Dunga tem apostado em uma formação mais leve, com Oscar, Willian e Diego Tardelli dando suporte a Neymar. Por enquanto, tem dado certo: Neymar continua sendo o destaque, mas os parceiros também melhoraram seu rendimento. Com Neymar confirmadíssimo na equipe titular, o Brasil faz seu último jogo em 2014 na próxima terça, em amistoso contra a Áustria, em Viena.

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