Frase foi dita pelo colombiano ao presidente do clube, Mauricio Galliote. Clubes europeus sondaram o atacante, que ainda não vingou no Brasil
Miguel Borja é, até o momento, uma das grandes decepções do futebol brasileiro em 2017. Contratado por 10,5 milhões de dólares (32,7 milhões de reais à época) junto ao Atlético Nacional de Medellín, o atacante colombiano chegou ao Palmeiras com status de ídolo, mas pouco fez em seus primeiros sete meses de clube – nem sequer é titular do time de Cuca. O jogador tem propostas do exterior, mas, segundo o presidente Mauricio Galiotte, pretende permanecer e se firmar no Palmeiras.
“O atleta é o principal fator em uma negociação. Essa semana, o Borja nos procurou e disse: ‘Não estou conseguindo, mas confiem em mim, eu quero vencer no Palmeiras e vou conseguir’”, contou Galiotte em entrevista à ESPN Brasil. “O sistema de jogo é totalmente diferente. Temos uma cultura diferente, alimentação, língua, alguns jogadores que vêm para o Brasil que vestem a camisa e saem jogando, outros não. Demora um tempo.”
De acordo com o jornal italiano Tuttomercato, a Sampdoria, da Itália, e o Olympique de Marselha, da França, estão interessados em contratar o colombiano. Borja, inclusive, já atuou na Europa em 2013, quando foi emprestado ao Livorno (fez oito jogos sem marcar nenhum gol). “Não tivemos nenhuma proposta oficial, só recebemos sondagens”, afirmou Galiotte.
Prass e Egídio – Mauricio Galiotte também falou sobre dois atletas que vem sendo criticados em 2017 e que ainda não definiram se renovarão seus contratos: o ídolo Fernando Prass e o lateral Egídio. Para o dirigente, não há pressa para negociar.
“As renovações nãos serão nesse momento. Eu mesmo falei com o Prass, nós vamos sentar, mas não é o momento. Temos que concentrar no dia a dia e sair dessa situação ruim. Só para lembrar, o Egídio foi bicampeão brasileiro com o Cruzeiro e depois campeão de novo com o Palmeiras”, finalizou, defendendo o lateral.
O veterano Prass terá nova sequência como titular do Palmeiras, já que Jailson sofreu uma ruptura no músculo do glúteo e não tem previsão de retorno aos gramados. O problema é tão incomum que motivou o clube procurar especialistas nos Estados Unidos sobre o tema. Segundo o Palmeiras, há apenas três registros deste tipo de lesão na literatura médica, nenhum deles em atletas.
(com Gazeta Press)