Bola de Prata: em rodada esvaziada, Chapecoense brilha

Numa rodada esvaziada pelas partidas das seleções – como o Brasileirão continua mesmo nas datas Fifa, muitos clubes ficaram seus principais craques -, o destaque do meio de semana no futebol brasileiro foi uma surpresa: na noite de quinta-feira, a Chapecoense enfiou 5 a 0 no forte Internacional, igualando a pior derrota do clube gaúcho na história da competição. Com isso, os atletas da modesta equipe catarinense foram os melhores da 27ª rodada na Bola de Prata, o mais tradicional prêmio do futebol brasileiro, oferecido pela revista PLACAR, da Editora Abril, que também publica VEJA, desde 1970. Das cinco melhores notas, três foram para jogadores da Chapecoense: Diones (8.5), Leandro (8.5) e Camilo (7.5). A partida sofrível do Inter fez com que seis atletas levassem nota 4, incluindo os experientes Dida e D’Alessandro. Dois ficaram com nota 3: Rafael Moura e Ernando. Servindo à seleção, o são-paulino Kaká não enfrentou o Atlético-PR, mas segue como Bola de Ouro, prêmio dado ao melhor jogador do Brasileirão. Várias outras disputas ficaram inalteradas – entre convocados às seleções nacionais (Diego Tardelli, Marcelo Grohe, Gil e Everton Ribeiro, entre vários outros) e lesionados (Rafael Toloi e Ricardo Goulart, por exemplo), muitos dos líderes da premiação não alteraram suas notas.

O regulamento do prêmio

Jornalistas da revista PlACAR e do canal pago ESPN assistem a todas as partidas do Brasileirão e atribuem notas de 0 a 10 aos jogadores. Para receber a Bola de Prata, os atletas devem ter sido avaliados em pelo menos 16 partidas. Os jogadores que deixarem seu clube antes do fim do campeonato também estarão fora da disputa. Em caso de empate na nota, leva o prêmio o jogador que tiver atuado em mais partidas. Ganhará a Bola de Ouro aquele que obtiver a melhor média dentre todas as posições.