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Bola de Ouro: capitão turco diz que seu voto foi manipulado

Arda Turan, do Atlético de Madri, afirmou que votou em Simeone como melhor técnico de 2014, mas seu voto foi computado para Mourinho

O meio-campista Arda Turan, capitão da seleção turca e titular do Atlético de Madri, protestou logo após a cerimônia da Bola de Ouro da Fifa, realizada em Zurique, na Suíça, nesta segunda-feira. Turan alegou que seu voto foi manipulado. Ele diz ter escolhido Diego Simeone, seu técnico no Atlético de Madri, como o melhor treinador do ano, mas a lista oficial da Fifa apontou que Turan deu preferência a José Mourinho, do Chelsea, e a Joachin Low, da seleção alemã, que levou o prêmio.

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Com 36,23% dos votos, Low superou Carlo Ancelotti, que teve 22,06%, e Simeone, que ficou com 19%. “Quero deixar tudo bem explicado. Quando os delegados me perguntaram o voto, escolhi Simeone para melhor treinador e Cristiano Ronaldo para melhor jogador, foi isso que eu disse”, comentou o turco, sem entender como seu voto foi para Mourinho.

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Atual campeão espanhol pelo Atlético, Turan disse que era impossível ter votado em outro técnico a não ser Simeone, que terminou com o jejum de 18 anos de conquistas do time e chegou à final da Liga dos Campeões. “Simeone é o melhor treinador do mundo e, se ganhasse, ficaria tão feliz como se eu tivesse sido o eleito. Portanto, é impossível eu ter votado em outra pessoa, gostaria que todos soubessem disso para que não haja confusões”, falou Turan.

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Esta não é a primeira vez que a votação para da Bola de Ouro é alvo de discussões. Em 2013, o capitão da seleção da Macedônia, Goran Pandev, disse ter votado em Mourinho, mas o nome do português não aparecia nem entre os três eleitos por ele. A Fifa, então, divulgou uma cópia do documento preenchido por Pandev, no qual o nome do espanhol Vicente Del Bosque aparecia como primeiro colocado. Pandev e Mourinho trabalharam juntos na Inter de Milão.

Assim como nas edições anteriores, a escolha do melhor jogador e melhor técnico foi feita com base nos votos dos capitães e treinadores das seleções e de um jornalista de cada país filiado à Fifa. Neste ano, vários craques votaram em colegas. Messi e Neymar, por exemplo, citaram Javier Mascherano, do Barcelona, entre os melhores. Casillas votou em Sergio Ramos, seu colega de Real Madrid. O técnico Dunga votou em Neymar como melhor do mundo.

(Com Gazeta Press)

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