As camisas que dividiram opiniões no futebol brasileiro
Nova camisa do Inter foi alvo de críticas de torcedores. Outros grandes clubes do país também já apostaram em uniformes de gosto duvidoso
Nesta sexta-feira, a camisa do Internacional foi alvo de críticas de torcedores (e até ex-dirigentes). O principal problema (provavelmente potencializado pelo mau-humor da torcida com o clube que disputa a Série B), é a faixa horizontal, no centro da camisa, que fere as tradições do clube colorado. Essa, porém, não é a primeira vez que um clube brasileiro lança um uniforme que divide opiniões. Dos grandes clubes do Brasil, todos já tiveram um traje de gosto duvidoso. Relembre, abaixo:
Em 1996, o Atlético-MG lançou uma camisa com os anos de suas conquistas do Campeonato Mineiro escritos em linhas horizontais. A ideia foi interessante, mas o resultado deixou muito a desejar. A camisa ainda tinha marca d´águas gigantes com os logos do clube e da empresa.
O uniforme de 2014 do Botafogo não foi dos mais polêmicos, mas o excesso de dourado na camisa gerou desconforto em alguns torcedores. Essa foi a camisa de visitante do clube durante a disputa do Campeonato Brasileiro.
No ano de seu centenário, o Corinthians lançou um terceiro uniforme preto com uma cruz no centro, em roxo, em um estilo um tanto macabro. O uniforme revoltou os torcedores que criaram um canto, pedindo para que o clube jogasse com suas cores tradicionais no ano do centenário. O time tem abusado das cores em seu terceiro uniforme: já foi roxo, vinho, azul, amarelo, laranja, cinza, entre outros. Aparentemente, só o verde está vetado.
Em 1996, o Cruzeiro lançou pela primeira vez uma terceira camisa. A torcida até gostou da novidade, mas o o desenho tinha gosto duvidoso.
É estranho imaginar o Flamengo sem as cores rubro-negras. Mas isso aconteceu em 2010, quando o clube inovou em seu terceiro uniforme, azul e amarelo, em homenagem ao time de remo de 1895, que fundou o clube com essas cores.
Em 1992 o Fluminense teve uma segunda camisa com um desenho um tanto quanto maluco. As cores tricolores estavam presentes, mas o desenho parecia o interior de um motor de automóvel.
Nos anos 1990 o Grêmio teve camisas com desenhos discutíveis. Uma delas foi a segunda camisa de 1994, em que o patrocínio ficava de uma lado, faixas em preto e azul na vertical vinham no outro, e triângulos em preto e azul preenchiam apenas uma manga do uniforme.
O Palmeiras conquistou a Copa dos Campeões de 2000 com uma primeira versão, bastante bizarra, do que viria a ser a camisa verde-limão, sucesso de vendas na década seguinte. A camisa tinha faixas horizontais em diversos tons de verde, em tamanhos distintos, divididas por linhas vermelhas.
Faltou respeito! Os dizeres na camisa de Ricardo Oliveira demonstram o sentimento de muitos torcedores santistas com a camisa azul, lançada pelo clube como terceiro uniforme em 2016. Para piorar, o uniforme tinha detalhes na camisa e meião totalmente amarelos.
O São Paulo não costuma fugir muito dos padrões em seus uniformes, pois seu estatuto proíbe qualquer cor que não seja preto, branco ou vermelho. O primeiro teste de terceiro uniforme, feito em 2013, fugiu um pouco do bom senso. O traje nada mais era do que a primeira camisa do clube, totalmente pintada de vermelho.
A camisa azul do Vasco, lançada em 2012, causou tanta polêmica que houve tentativa por parte dos sócios de proibir seu uso, apesar dos sucesso de vendas. A alegação era que as cores feriam o estatuto do clube, que obrigava os uniformes a terem as cores do clube.