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Artilharia, Brasileirão e Mundial: os planos de Estêvão no Palmeiras

Em entrevista exclusiva à PLACAR, joia palmeirense falou da relação com Abel Ferreira, de quem recebeu elogios rasgados, e das metas antes de chegar ao Chelsea

Estêvão segue se firmando como uma das grandes promessas do futebol mundial. Com apenas 17 anos, o garoto já tem 11 gols e oito assistências como profissional do Palmeiras, já estreou na seleção brasileira principal e em breve partirá para o Chelsea, da Inglaterra.

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Em entrevista exclusiva à PLACAR, o atacante falou sobre o momento no Verdão. Rasgando elogios ao treinador Abel Ferreira e revelando o sentimento após eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores, Estêvão ainda conseguiu esboçar planos em sua reta final palmeirense.

Estêvão revela por que preferiu o Chelsea e projeta futuro

Com tantos gols e assistências, você pode terminar o Brasileirão como artilheiro e principal garçom. Pensa nesses feitos? No início, nem pensava nisso. Há dois meses, nem via estatísticas, estava mais preocupado em jogar, mas as coisas foram acontecendo naturalmente. Busco ser artilheiro e líder de assistência. O mais importante mesmo é ser campeão.

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O Palmeiras busca o tri brasileiro, mas este ano já sofreu eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores. Os jogadores mais jovens sofrem mais com as quedas? Sim, sofremos bastante. Era minha primeira Libertadores, algo que queria conquistar e, por isso, os [jogadores] mais velhos foram fundamentais depois da eliminação e no dia a dia. Como acabou restando só o Brasileiro, nos unimos como nunca e fortalecemos ainda mais para tentar buscar esse título.

E dá para acreditar em mais um título? Amém. Se Deus quiser, e Ele quer, vai dar tudo certo. Até o final do ano teremos outro pôster de campeão (apontando para o pôster de PLACAR).

Cesar Greco/Palmeiras
Estêvão, atacante do Palmeiras, já brilha aos 17 anos – Cesar Greco/Palmeiras

Como é a sua relação com o Abel? Ele sempre busca me ajudar a evoluir bastante. Ainda na base, não costumava voltar para marcar, e isso acabou me prejudicando um pouco na transição para o profissional. Fui buscando melhorar, o Abel me ajudando e falando para eu cumprir mais funções dentro de campo. Era algo não só para hoje, mas para a minha vida inteira. Tanto lá na Europa quanto aqui no Brasil.

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Como caiu para você essa frase dele: ‘Ele é diferente de tudo que já vi’? Isso traz mais responsabilidade. Ainda mais vindo de um técnico do tamanho do Abel. Falar uma coisa dessa, acho que não é para qualquer um. Ele sabe o tanto que trabalhei e lutei. Chamar a minha atenção nos treinos foi essencial para mim.

Outra declaração marcante nesse período: ‘Gostaria que esse moleque ficasse até pelo menos 2027’. Você tentou ficar? Para falar a verdade, toda criança que joga futebol já sonhou em disputar a Champions League. Jogar na Europa com os maiores clubes e jogadores do mundo. Não que aqui no Brasil não seja [bom], mas lá é completamente outro nível. Quando vi que existia a oportunidade, fiquei muito feliz de saber que estaria realizando um sonho.

O Abel te aconselhou a ficar? Não, não. Ele já jogou bola também, jogou na Europa, sabe também como funciona. Deixou isso mais para a minha família e os meus empresários.

O Super Mundial de Clubes 2025 é um sonho da torcida palmeirense. E para você? Está chegando, vou estar lá. Representarei o Palmeiras da melhor forma possível, vamos o mais longe que puder na competição. Será uma boa experiência antes de ir embora.

Em qual aspecto do jogo você está evoluindo mais? Nas tomadas de decisões. Saber a hora de dar um passe, de driblar. Antes, queria driblar os adversários e, muitas vezes, eles acabavam ganhando no corpo. Foi uma parte que agregou bastante para o meu jogo.

 

Na matéria de dez páginas da revista, Estêvão fala sobre tudo: o preço pelo sucesso precoce, os hábitos de uma jovem estrela de 17 anos, a relação com a família nascida em Franca (SP), o cuidado com redes sociais, e o perfil na contramão dos boleiros.

O camisa 41 palmeirense também revelou os sonhos que ainda têm pelo clube paulista até julho de 2025, os conselhos que recebe de Abel Ferreira, a escolha pelo Chelsea, a primeira experiência na seleção principal, além dos ambiciosos planos de ganhar a próxima Copa e se tornar um dia o Bola de Ouro. Ele só pede: “Não me chamem de Messinho”.

A versão impressa está disponível em nossa loja oficial no Mercado Livre e nas bancas de todo o país a partir deste sábado, 12, com diversas outras atrações, incluindo entrevistas com outras estrelas: Pablo Vegetti, do Vasco, e Lucas Moura, do São Paulo.

Estêvão. a joia palmeirense, é o destaque da edição 1516 - Reprodução/Placar
Estêvão. a joia palmeirense, é o destaque da edição 1516 – Reprodução/Placar
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